Conib condena antissemitismo em revista da Fiocruz
Em nota, a entidade afirmou que a reportagem de capa revista institucional da fundação sobre um suposto "genocídio" em Gaza repete a narrativa do Hamas
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) condenou nesta quarta-feira, 30, a instrumentalização da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, para a propagação de antissemitismo.
Em nota, a entidade afirmou que a reportagem de capa da Radis, revista institucional da Fiocruz, sobre um suposto "genocídio" em Gaza repete a narrativa do Hamas, ouvindo apenas ativistas anti-Israel, alguns "com histórico antissemita".
"A Conib condena veementemente o uso de instituição médica e científica de respeito e tradição como a Fiocruz para propagar antissemitismo e fake news por meio da publicação Radis. A reportagem de capa da revista, que deveria se basear na ciência, traz uma acusação falsa contra Israel de suposto genocídio em Gaza. Os textos da revista repetem a narrativa do grupo terrorista Hamas, cujo ataque bárbaro contra civis israelenses deu início ao trágico conflito. Todas as fontes ouvidas pela publicação são ativistas anti-Israel, algumas inclusive com histórico antissemita. A Conib espera que a direção da Fiocruz atue diante de conteúdo antissemita e anticientífico, sob pena de manchar sua reputação e comprometer sua nobre missão na sociedade brasileira."
O antissemitismo na Fiocruz
Como mostramos, a Fiocruz publicou na última edição de sua revista institucional textos sobre um suposto "Genocídio na Palestina".
Uma imagem da capa da revista aparece com destaque no site institucional da entidade.
Os textos da revista trazem a mensagem de que Israel estaria promovendo intencionalmente um massacre da população palestina, principalmente de mulheres e crianças.
A edição ecoa declarações do presidente Lula. "O que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio. Porque está matando mulheres e crianças", disse Lula em fevereiro.
A instrumentalização dos órgãos do governo Lula
Esta não é a primeira vez que órgãos do governo Lula são instrumentalizados para fins políticos e partidários.
Em maio do ano passado, a Embratur, agência brasileira de turismo, comandada por Marcelo Freixo, foi usada para atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro. A agência publicou no Facebook a seguinte mensagem: "Polícia Federal faz buscas na casa de Bolsonaro. A investigação é por suspeita de falsificação de dados da vacinação contra Covid. Esse é somatório de um govenro que menos imunizou brasileiros e é responsável pela morte de milhares de brasileiros".
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