Congresso analisa vetos a trechos de lei que tipifica crimes contra a democracia
Deputados e senadores reúnem-se em sessão conjunta, nesta terça-feira, 8, para analisar se mantêm ou derrubam vetos de Jair Bolsonaro a uma série de propostas. Os congressistas avaliarão, por exemplo, a derrubada pelo presidente de alguns trechos da legislação que revogou a Lei de Segurança Nacional e incluiu no Código Penal um capítulo dedicado a crimes contra...
Deputados e senadores reúnem-se em sessão conjunta, nesta terça-feira, 8, para analisar se mantêm ou derrubam vetos de Jair Bolsonaro a uma série de propostas.
Os congressistas avaliarão, por exemplo, a derrubada pelo presidente de alguns trechos da legislação que revogou a Lei de Segurança Nacional e incluiu no Código Penal um capítulo dedicado a crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Um dos dispositivos vetados por Bolsonaro previa a imposição de pena de reclusão de um a cinco anos, além do pagamento de multa, a quem promover ou financiar "campanha ou iniciativa para disseminar fatos que sabe inverídicos" e que "sejam capazes de comprometer a higidez do processo eleitoral".
O presidente ainda barrou um trecho do texto que classificava como crime "impedir, mediante violência ou grave ameaça, o livre e pacífico exercício de manifestação de partidos políticos, de movimentos sociais, de sindicatos, de órgãos de classe ou de demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos".
Caso deputados e senadores decidam derrubar os vetos, os trechos serão reincorporados à lei.
A pauta prevê também uma discussão sobre os termos da retomada da propaganda partidária gratuita na televisão e no rádio. Bolsonaro sancionou a retomada do tempo de antena das siglas, mas barrou a previsão de compensação fiscal às emissoras pela cessão do espaço.
A compensação seria financiada pelo Fundo Partidário. Bolsonaro, no entanto, anotou que o repasse "ofende a constitucionalidade e o interesse público, uma vez que instituiria benefício fiscal, com consequente renúncia de receita", sem a indicação de medidas de compensação.
Refis fica para depois
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, deixou de fora da pauta da sessão conjunta os vetos de Bolsonaro ao Refis para microempreendedores individuais e empresas enquadradas no Simples Nacional.
Ao vetar o projeto, Bolsonaro atendeu a recomendações do Ministério da Economia e da Advocacia-Geral da União, que apontaram risco de violação da Lei de Responsabilidade Fiscal e de dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Constituição.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (2)
Eduardo
2022-02-08 09:38:58Alguns crimes contra o Estado Democrático que deveriam estar nesta lei e, certamente, não estão: mau uso do dinheiro público, fundos eleitorais indecentes, fundos secretos, privilégios imorais para políticos, juízes e outros, toma-lá-dá-cá, corrupção generalizada, imunidade indiscriminada, férias de 60 dias(fora os recessos). E a lista é interminável. Quando esses caras vão tomar vergonha na cara e acabar com as falcatruas que penalizam o cidadão, pagador de impostos? Pelo visto, nunca!
Jose
2022-02-07 19:08:26Se o Bozo votou, então é preciso recolocar na lei. Qual a razão? Tudo o que o Bozo faz é errado e visa apenas facilitar a destruição do Brasil pelos bozistas delinquentes!