O protocolo da Embaixada dos EUA antes mesmo do 'positivo' de Bolsonaro
A mera suspeita de que Jair Bolsonaro estava com Covid-19 fez com que a Embaixada dos Estados Unidos acionasse o protocolo do governo americano para se precaver do novo coronavírus. O embaixador americano, Todd Chapman, realizou teste para a Covid-19 - com resultado negativo - e deu início ao procedimento de “rastreamento de contatos”, usado...
A mera suspeita de que Jair Bolsonaro estava com Covid-19 fez com que a Embaixada dos Estados Unidos acionasse o protocolo do governo americano para se precaver do novo coronavírus. O embaixador americano, Todd Chapman, realizou teste para a Covid-19 - com resultado negativo - e deu início ao procedimento de “rastreamento de contatos”, usado como estratégia do CDC - Centro de Controle e Prevenção de Doenças - para conter a propagação da doença. Mesmo com o teste negativo, Chapman e sua esposa seguirão o procedimento.
“O embaixador Chapman teve um almoço privado, no dia 4 de julho, com o presidente Jair Bolsonaro, 5 ministros e o deputado Eduardo Bolsonaro. O embaixador não apresenta nenhum sintoma, mas está tomando as precauções, fará os testes e seguirá os protocolos de rastreamento do CDC”, comunicou a embaixada, pelo Twitter. Crusoé apurou que os americanos não foram comunicados com antecedência sobre o resultado do exame de Bolsonaro. A esposa do embaixador, Janetta Chapman, também teve contato com o presidente brasileiro e testou negativo para a Covid-19.
Assim como outros ministros que estiveram no encontro, o chanceler Ernesto Araújo será testado nesta terça-feira, 7, mas permanecerá em casa. Também almoçaram com Chapman os ministros Fernando Azevedo, Luiz Eduardo Ramos e Walter Braga Netto .
Como teve contato com o presidente infectado, Chapman ficará em casa durante 14 dias, em auto-quarentena. Ele deve usar uma máscara durante todo o tempo e manter dois metros de distância de qualquer pessoa. O embaixador deve medir a temperatura duas vezes ao dia, observar os sintomas da Covid-19 e notificar autoridades se tiver sintomas. As pessoas que tiveram contato com Chapman também devem ser avisadas, caso ele desenvolva sintomas.
Desde 2003, o CDC tem um escritório no Brasil e trabalha em parceria estratégica com o Ministério da Saúde, inclusive na cooperação durante a pandemia do novo coronavírus.
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