Como foi o papado mais curto da história
Urbano VII ocupou o trono de São Pedro por apenas treze dias em 1590

A morte do papa Francisco e a expectativa pela definição do novo Vigário de Cristo despertam a curiosidade de católicos sobre pontífices que marcaram história na Igreja.
Entre eles, destaca-se a história do italiano Giovanni Battista Castagna, eleito com o nome de Urbano VII, conhecido por ter tido o papado mais breve da história.
Ele morreu treze dias após sua eleição, em 27 de setembro de 1590, vítima de malária.
De acordo com relatos, Castagna contraiu a doença três dias depois de sua escolha.
A nomeação de Urbano VII ocorreu em um momento de transição da Igreja Católica, logo após a morte do Papa Sisto V.
Contexto
Em apenas treze dias no trono de São Pedro, Castagna tentou implementar reformas.
Uma delas era combater a corrupção dentro da Igreja Católica.
Além disso, Urbano demonstrou interesse em erradicar a pobreza e a falta de recursos em Roma.
No fim do século XVI, a Contrarreforma estava em andamento.
Com isso, o papado enfrentava tensões externas e internas.
Na Europa, as disputas doutrinárias e políticas decorrentes da Reforma Protestante fragmentavam a sociedade.
A Igreja Católica, então, buscou reafirmar a autoridade em meio aos conflitos.
Sucessor de Francisco
Entre os nomes mais mencionados nas conversas sobre a sucessão de Francisco, um se destaca pela coerência doutrinária, formação intelectual sólida e experiência pastoral em contextos adversos: Robert Sarah.
Cardeal desde 2010, o africano é admirado por diferentes setores do catolicismo — especialmente por bispos, sacerdotes e fiéis que enxergam na fidelidade à tradição um caminho para responder aos desafios contemporâneos da fé.
Sarah representa mais do que um posicionamento teológico.
Sua trajetória, marcada por superações pessoais, defesa da liberdade religiosa e compromisso com a liturgia, o coloca entre os nomes considerados com seriedade por quem acompanha os bastidores do Vaticano.
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