Como Clinton e Trump aparecem nos arquivos do caso Epstein
Um tribunal federal de Manhattan, em Nova York, liberou o acesso a 45 documentos que integram o caso do milionário Jeffrey Epstein nesta quarta, 3. Ele foi preso por organizar festas com garotas, algumas menores de idade, para homens influentes e ricos do mundo todo em suas residências. Uma delas era conhecida como "ilha do...
Um tribunal federal de Manhattan, em Nova York, liberou o acesso a 45 documentos que integram o caso do milionário Jeffrey Epstein nesta quarta, 3. Ele foi preso por organizar festas com garotas, algumas menores de idade, para homens influentes e ricos do mundo todo em suas residências. Uma delas era conhecida como "ilha do pecado". Com câmeras espalhadas por todos os cômodos, Epstein gravava vídeos e chantageava seus convidados.
Entre os amigos que frequentaram suas festas estavam os ex-presidentes Bill Clinton (foto), do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano. Os dois aparecem nos documentos que acabam de ser liberados.
Um deles traz uma declaração dada em maio de 2016 por Johanna Sjoberg. Ela disse que esteve próxima de Epstein entre 2001 e 2006 e foi vítima da rede de tráfico sexual criado pelo empresário e por sua cúmplice Ghislaine Maxwell.
Os promotores perguntaram a Johanna se Epstein tinha falado com ela sobre Epstein durante esses anos.
"Em uma ocasião, ele disse que Clinton gostava das jovens, referindo-se às meninas", respondeu Johanna.
Ela também falou que uma vez estava viajando com Epstein de avião, quando ele decidiu fazer uma escala não programada em Atlantic City, em Nova Jersey, uma região tradicional de cassinos.
"Genial, vamos chamar Trump", teria dito Epstein. O milionário ainda não tinha sido eleito presidente dos Estados Unidos e tinha, entre seus negócios, um cassino nessa cidade.
Em 2019, o porta-voz de Bill Clinton, Angel Ureña, afirmou que o democrata não tinha conhecimento sobre os "terríveis crimes" cometidos por Epstein. Ele também negou que Clinton tenha visitado a ilha de Epstein, sua mansão na Flórida ou seu rancho no estado americano de Novo México.
Trump passou a banir a presença de Epstein em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, com a emergência do caso. Os dois foram amigos por vários anos.
Epstein foi encontrado morto na cela de uma prisão, quando aguardava o julgamento. Autoridades acreditam que foi suicídio.
Após a morte de Epstein, Trump sugeriu que ele tivesse sido assassinado.
Trump também disse que desejava "o melhor" para Ghislaine Maxwell, quando ela enfrentava o caso na Justiça.
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