Com três editais em três meses, licitação do Senado mobiliza políticos e empresários
As idas e vindas de uma licitação milionária do Senado para a contratação de segurança privada causaram um alvoroço no segmento, que é dominado por empresários com boas relações na Esplanada e por políticos. O serviço está há cinco anos nas mãos da Ágil Empresa de Segurança, que recebe anualmente 23,7 milhões de reais para...
As idas e vindas de uma licitação milionária do Senado para a contratação de segurança privada causaram um alvoroço no segmento, que é dominado por empresários com boas relações na Esplanada e por políticos. O serviço está há cinco anos nas mãos da Ágil Empresa de Segurança, que recebe anualmente 23,7 milhões de reais para cuidar da vigilância tanto das instalações no Congresso quanto dos apartamentos funcionais do Senado.
Em fevereiro, a casa abriu concorrência pública, depois de assinar doze termos aditivos com a Ágil, mas o pregão foi suspenso antes da abertura dos envelopes. Em abril, o Senado lançou uma nova licitação de 24,3 milhões de reais e as ofertas de preço foram abertas no dia 4 de maio.
A Ágil não apresentou as melhores propostas em nenhum dos oito lotes. Para surpresa do setor, o certame foi anulado dois dias depois. Em nota, o Senado explicou que, durante a análise da documentação de habilitação, “identificou-se erro nos totais de postos de trabalho informados no edital, tratando-se de um vício insanável”. Segundo a casa, esse erro “influenciou potencialmente na competitividade do certame”.
Na última terça-feira, foi lançado o terceiro edital, com valores maiores do que os anteriores: 26,3 milhões de reais. A sessão pública está marcada para 22 de maio.
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