Com R$ 200 mil do fundo eleitoral, ex-mulher de Bolsonaro recebe só 2 mil votos e não se elege no Rio
Ex-mulher de Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos políticos do presidente da República, Rogéria Bolsonaro (foto) recebeu uma farta fatia do fundo eleitoral do Republicanos, mas teve uma votação pífia a vereadora do Rio de Janeiro. Rogéria terminou a apuração com apenas 2.034 votos, na 229ª colocação, mesmo tendo recebido 200 mil reais da verba...
Ex-mulher de Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos políticos do presidente da República, Rogéria Bolsonaro (foto) recebeu uma farta fatia do fundo eleitoral do Republicanos, mas teve uma votação pífia a vereadora do Rio de Janeiro.
Rogéria terminou a apuração com apenas 2.034 votos, na 229ª colocação, mesmo tendo recebido 200 mil reais da verba pública destinada a campanhas. O valor é o maior do que o repassado aos sete candidatos eleitos pelo partido.
Entre eles está o vereador Carlos Bolsonaro, o segundo mais votado na eleição para a Câmara Municipal do Rio, com 71 mil votos. O filho 02 de Bolsonaro com Rogéria, contudo, declarou uma receita de 97,8 mil reais na campanha, sem recursos do fundo eleitoral.
Mesmo com o apoio dos filhos nas redes sociais e usando o sobrenome do ex-marido, Rogéria conseguiu ter menos votos do que na eleição de 2000, quando perdeu a cadeira na Câmara justamente quando seu filho Carlos se candidatou pela primeira vez. Na ocasião, ela teve 5.109 votos.
A candidatura do filho 02, que tinha apenas 17 anos à época, ocorreu a pedido de Jair Bolsonaro, que queria derrotar a ex-mulher na urna. Agora, o candidato eleito com menos votos pelo Republicanos foi Celso Costa, com 10.523 votos. Ele declarou uma receita de campanha de apenas 11,4 mil reais.
O padrão da campanha de Rogéria Bolsonaro, com baixa votação e alto valor de repasse do fundo eleitoral, é semelhante ao que levantou suspeitas nas eleições de 2018 sobre as candidaturas laranjas femininas do PSL, partido do presidente Bolsonaro à época.
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Comentários (10)
PAULO
2020-11-16 20:00:29O cara sai das Forças Armadas, pelo que consta, não teria carta de recomendação para novos empregadores e vai para a política. Depois leva a família inteira. E me parece uma história de sucesso, pois todos conseguiram a sua boquinha. Mas será que foram ortodoxos nessa empreitada? Será que existe outros clãs com tantos políticos? Qual estratégia usaram? Acho que algum escritor ou jornalista poderia escrever sobre isso. Fica a dica de titulo: das portas do fundo do exército a presidência.
MARCOS
2020-11-16 19:01:21Vão trabalhar, bando de chupins.
Eric
2020-11-16 18:24:53O incrível é ainda existir eleitor que vota nessa gente. O Carluxo eterno vereador no Rio passa o dia no Twiter. Trabalho em prol do Rio ? kkkkkkk
Aguia
2020-11-16 15:48:05Sorridentes, leves e ‘soltos’... Ainda.
Valter
2020-11-16 15:19:36Parece que esse clã aí tem mais medo de uma CTPS que o Tinhoso tem da Cruz.
AIRTON
2020-11-16 11:47:56Aos poucos os cariocas vão se livrar dessa corja. Contam com a justiça e o tempo.
LUIZ
2020-11-16 11:22:14Essa senhora escanteada pelo cloroquina é a 01, 02 ou 03? A Micheque é agora a 01 ou 03? Que confusão de uma família que só fala em religião, mas tem um cara que troca de mulher como se elas fossem descartáveis.
Clarice
2020-11-16 10:41:47Por isto digo que o sistema político brasileiro e seu financiamento com dinheiro público é sujo e pífio ! A favor de candidaturas livres e independentes de partidos !
Volf MS
2020-11-16 10:14:34Como será que foi o rachid desses 200 mil.
Heloisa
2020-11-16 10:14:08Mais claro do que um dia de verão na praia, a reportagem só confirma o real objetivo da FAMILÍCIA, fazer do Legislativo trampolim para imersão na corrupção- rachadinhas, lavagem de dinheiro público, compra de imóveis com dinheiro vivo, ter um QueirozDuto para escamotear os ilícitos.