Com possível liberação do vídeo, não haverá coletiva no Planalto nesta sexta
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que não haverá coletiva com ministros no Palácio do Planalto nesta sexta-feira, 22. O silêncio ocorre no dia em que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidirá, até as 17h, sobre o sigilo do vídeo da reunião de 22 de abril, o qual consta...
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que não haverá coletiva com ministros no Palácio do Planalto nesta sexta-feira, 22. O silêncio ocorre no dia em que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidirá, até as 17h, sobre o sigilo do vídeo da reunião de 22 de abril, o qual consta no processo que investiga a interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Na última semana, o decano anunciou que assistiria à gravação na segunda-feira, 18, e, então, avaliaria a liberação do vídeo na íntegra ou somente das partes que interessam ao inquérito. Na reunião filmada, Bolsonaro cobrou a troca do comando da PF no Rio para proteger familiares e amigos.
Os ministros da Casa Civil, Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Ramos, que são mais próximos a Bolsonaro e prestaram depoimentos como testemunhas no processo, então, deixaram de comparecer às tradicionais coletivas sobre as medidas de combate ao novo coronavírus.
Desde segunda-feira, o único ministro a falar à imprensa no Planalto foi Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Na terça-feira, 19, ele anunciou novos testes de medicamentos que poderão ser usados no tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19.
As demais coletivas contaram somente com técnicos. Na última delas, realizada na quinta-feira, 21, secretários do Ministério da Economia detalharam o plano de socorro a estados e municípios, aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção presidencial.
Em meio à pandemia, nem mesmo o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, fez aparições públicas para prestar informações relativas ao enfrentamento da crise. Como mostrou Crusoé, ele avisou a auxiliares que não quer aparecer e colocou secretários da pasta na linha de frente da comunicação.
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