Com Maia e Alcolumbre, Bolsonaro anuncia compromisso com teto de gastos e promete 'destravar economia'
O Congresso Nacional e o governo federal firmaram nesta quarta-feira, 12, um pacto pelo respeito ao teto de gastos e pelo equilíbrio fiscal. Jair Bolsonaro anunciou o acerto no Palácio da Alvorada, após reunião com ministros, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e Arthur Lira, um dos principais expoentes do...
O Congresso Nacional e o governo federal firmaram nesta quarta-feira, 12, um pacto pelo respeito ao teto de gastos e pelo equilíbrio fiscal. Jair Bolsonaro anunciou o acerto no Palácio da Alvorada, após reunião com ministros, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e Arthur Lira, um dos principais expoentes do Centrão.
Após uma "debandada" no Ministério da Economia, de acordo com Bolsonaro, Executivo e parlamento comprometeram-se com reformas e privatizações. "Nós nos empenharemos, mesmo no ano eleitoral, juntos, para buscar soluções, destravar a nossa economia e colocar o Brasil no local que ele sempre mereceu estar", disse ao lado de Paulo Guedes.
O presidente acrescentou que o grupo resolveu, na reunião, direcionar mais esforços aos projetos de consenso. "Nós queremos o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar do nosso povo. Nós respeitamos o teto de gastos, queremos a responsabilidade fiscal".
O discurso, contudo, não detalhou prazos ou ações efetivas. Guedes, que, ontem, prometeu broncas a ministros "fura-teto", sequer se pronunciou. Ficaram em silêncio, ainda, os titulares do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Em uma breve fala, Maia afirmou que a reunião serviu para a reafirmação do compromisso com a "boa qualidade do gasto público" e cobrou, de forma sutil, o envio da reforma administrativa ao Congresso.
"Espero que assim que o presidente entender, é importante a Câmara dos Deputados estar pronta para debater, discutir e aprovar uma reforma que tem apenas um objetivo: melhorar a qualidade do gasto público e do serviço público".
Para Alcolumbre, a conversa viabilizou o nivelamento das agendas política e econômica. "A gente tem uma emenda constitucional que foi construída a várias mãos no parlamento brasileiro limitando os gastos públicos e, concretamente, nós precisamos formar o convencimento na sociedade brasileira sobre a agenda administrativa e do pacto federativo".
Promulgada no governo do ex-presidente Michel Temer, a emenda do teto de gastos tem validade de 20 anos e prevê que os gastos da União não podem crescer acima da inflação do ano anterior.
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Comentários (10)
Lucia
2020-08-16 12:43:31Pacto com Maia e Alcolumbre é pacto com o diabo ( no caso, dois!). Nada de positivo sairá da cabeça desses três.
Lilca
2020-08-14 00:53:22É mais uma das mentiras do Bozo, lógico que não quer cumprir nada , impeachment nele !!!
VARLICE
2020-08-13 12:03:49Puro teatro. A leitura correta é traduzir pelo contrário do que disseram, cada um deles.
Maria
2020-08-13 08:53:30Han, han. Acredito. Assim como acredito em duendes, papai noel, fada madrinha, etc...
Neusa
2020-08-13 08:14:23Patética a coletiva dos 3 ontem. " me engana que eu gosto " cinismo pouco é bobagem. E o gado muge enqto a caraca dos acordos espúrios de bastidores engordam...
Vera
2020-08-13 08:03:42Qualquer que seja a postura do presidente os que são contra sempre serão contra. Peço a Deus que o presidente tenha realmente o apoio desses dois lobos vorazes insaciáveis para que possamos caminhar na busca de um Brasil melhor ! Se formos fazer uma limpeza nos três poderes não sobraria ninguém.
Servulo
2020-08-13 08:01:11O que valem as palavras de Bolsonaro e Alcolumbre? O Bozo já virou casaca faz tempo, antes mesmo da posse, quando surgiu o fantasma Queiroz.
BOCCA DELLA VERITÀ
2020-08-13 07:38:02assistir a cena jair JUDAS caminhando ao lado de maia e david é uma mistura de desalento com asco.
Silvana
2020-08-13 05:48:00IMPEACHMENT JÁ. Que provavelmente nunca virá pois o presidente da Câmara está satisfeito com o desempenho do presidente da república, afinal as 100 Mil mortes é problema do Povo Brasileiro, não para os parlamentares. Estarmos há quase 90 dias SEM MINISTRO DA SAÚDE não é problema para os parlamentares. Os constantes ataques às instituições não são um problema para os parlamentares. Rachid e o “toma lá dá cá” não são um problema para os parlamentares. A vida está linda para os parlamentares.
Silvana
2020-08-13 05:34:55A política Brasileira precisa sair deste atoleiro de incompetência, preguiça, descompromisso com a coisa pública, descaso com a População Brasileira, uso indevido de dinheiro público, desprezo pela Democracia, desprezo pela Constituição, desprezo pelas leis, apreço pelo “vale tudo”, apreço pelo “dinheiro público é dinheiro meu”. Basta! A política Brasileira é uma breguice sem fim. É corrupção, corrupção, vadiagem, desconsideração plena e total com a População Brasileira. IMPEACHMENT JÁ.