CNJ afasta juiz que planejava recolher urnas na véspera da eleição
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou temporariamente das funções o juiz Eduardo Luís Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO). O afastamento atende a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Segundo o órgão, o magistrado pretendia determinar que o Exército recolhesse urnas eletrônicas na véspera das eleições. De acordo com a...
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou temporariamente das funções o juiz Eduardo Luís Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO). O afastamento atende a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Segundo o órgão, o magistrado pretendia determinar que o Exército recolhesse urnas eletrônicas na véspera das eleições.
De acordo com a AGU, Cubas pretendia conceder, na sexta-feira, 5 de outubro, uma liminar em uma ação popular que questiona a segurança e a credibilidade das urnas.
A AGU pediu o afastamento do juiz após ser alertada da intenção do magistrado pela Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do Exército. Cubas se reuniu com militares e entregou uma cópia da decisão que pretendia conceder. Ele queria que o Exército estivesse preparado para cumprir a determinção.
Cubas já apareceu em vídeo falando sobre suposta fraude nas urnas ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, que também costuma questionar a segurança dos equipamentos.
O juiz foi afastado do cargo até 9 de outubro, quando será realizada a próxima sessão do CNJ. A decisão foi do corregedor nacional de justiça, Humberto Martins.
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Comentários (10)
Mathilda
2018-10-01 15:56:24Lógico que essas urnas não são confiáveis!!! STF disse que são confiáveis? STF STJ não são confiáveis também!! Portanto, essas urnas não são confiáveis!!! NÃO SÃO!!! Não somos otarios!!!
Quiet
2018-10-01 10:45:00Fora o Toffoli, quem mais acredita que ela não pode ser burlada???
Vera
2018-10-01 01:30:28O povo brasileiro do bem quer uma explicação do CNJ sobre a punição a um Juiz que deseja uma verificação, pela inteligência do Exército, da confiabilidade ou não das urnas eletrônicas usadas nas atuais votações. Medo do que nosso melhor e mais bem equipado Serviço de Inteligência possa encontrar??? Não há outro motivo que faça sentido para a furiosa punição ao Magistrado!!! Que o CNJ se pronuncie sem demora pois a Justiça deve servir ao País e ao seu povo embora nem sempre o faça!!!
Expedito
2018-10-01 01:23:24Sera que conseguiremos um dia saber se ha mesmo fraude no nosso sistema eletronico de votaçao?
Cyro
2018-10-01 00:00:22Urna que não pode ser auditada é suspeita por definição.
JOSE
2018-09-30 18:59:48A "Urna Eletrônica",não é segura. É altamente vulnerável a um programador que faça parte do golpe.Por que, nenhum país "sério" as adota?...incapacidade tecnológica?...o STF/STE,não tem "credibilidade/confiança/isenção" cidadã suficiente,assim tem demonstrado,para garantir sua segurança e lisura das eleições.
Marcelo
2018-09-30 03:23:05O legislativo aprovou a lei do voto impresso. A Raquel Dodge interviu dizendo que isso viola voto secreto. Bolsonaro negocia 5% das urnas e o STF com o FUX que rejeita e nega a implantação. Agora mais essa, alguém da Crusue pode explicar o motivo? As urnas não podem ser auditadas e nem o processamento das informações nos Data center do TSE. Como é possível acreditar cegamente no resultado. Difícil!!!
Divino Souto
2018-09-29 22:00:30.....pra quem pensa que não existe juiz burro, aí tá a prova em contrário......
Edson
2018-09-29 20:53:33Como ? CNJ ?
Bernardo
2018-09-29 20:35:57Pensa bem. Olha a força que o PT fez para implementar essas urnas. Tudo que eles colocam foco é porque tem ligação com a ideologia. Ta muito claro que isso também faz parte do plano do foro de são paulo. Manipular tudo o que puder. Só não contavam com Moro. Mas não estão mortos. Cuidemos.