China e Rússia querem funcionários americanos insatisfeitos
Países já estão abordando profissionais da área de segurança nacional no Linkedin

Com o Departamento de Eficiência Governamental (Doge), liderado por Elon Musk (foto), ameaçando vários funcionários públicos de demissão, China e Rússia direcionaram seus serviços de inteligência para tentar recrutar americanos insatisfeitos ou demitidos que trabalhm na área de segurança nacional.
A contratação de funcionários insatisfeitos de países inimigos é uma das táticas mais antigas da espionagem, mas que cresceu este ano após o Doge enviar a todos os empregados públicos americanos a seguinte pergunta: "Escreva cinco conquistas suas na última semana".
De acordo com o presidente Donald Trump e Elon Musk, aqueles que falharem em responder às perguntas poderão perder o emprego.
"O presidente deixou claro que aqueles que não responderem e pertencem ao Poder Executivo serão demitidos" publicou Elon Musk nas redes sociais.
De acordo com uma reportagem da rede CNN que afirma ter conversado com quatro pessoas da área de inteligência dos Estados Unidos, "Rússia e China estão concentrando seus esforços em funcionários demitidos recentemente com permissões de segurança e funcionários em estágio probatório em risco de serem demitidos".
De acordo com a matéria, pelo menos dois países já criaram sites de recrutamento e começaram a visar agressivamente funcionários federais na rede profissional LinkedIn.
"A inteligência parece confirmar o que antes era um medo hipotético para autoridades atuais e dos EUA: que as demissões em massa poderiam oferecer uma rica oportunidade de recrutamento para serviços de inteligência estrangeiros que poderiam tentar explorar ex-funcionários financeiramente vulneráveis ou ressentidos. O Departamento de Justiça acusou vários ex-oficiais militares e de inteligência por fornecer inteligência dos EUA à China nos últimos anos", afirma a reportagem da CNN.
Milhares de funcionários públicos já foram demitidos pelo Doge.
Programas de demissão voluntária, que oferecem valores para quem aceitar pedir demissão, também começaram a ser implementados.
No Ministério da Educação, quem pedir demissão pode ganhar até 25 mil dólares.
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