Celso de Mello cita propina de R$ 3,2 milhões para relator da CPI dos Fundos de Pensão
Na decisão em que autorizou buscas no gabinete do deputado Sergio Souza, do MDB do Paraná, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, cita a "existência de relevantes indícios que denotam o recebimento, pelo parlamentar investigado, de pelo menos 3,2 milhões de reais". O emedebista foi alvo na manhã desta segunda-feira, 21, da...
Na decisão em que autorizou buscas no gabinete do deputado Sergio Souza, do MDB do Paraná, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, cita a "existência de relevantes indícios que denotam o recebimento, pelo parlamentar investigado, de pelo menos 3,2 milhões de reais". O emedebista foi alvo na manhã desta segunda-feira, 21, da Operação Grand Bazaar.
Os pagamentos para Souza, aponta do ministro, com base na investigação da Polícia Federal, tinham como finalidade "evitar a convocação e o indiciamento de Wagner Pinheiro de Oliveira, ex-presidente da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), e de Antônio Carlos Conquista, ex-presidente do Instituto de Previdência Complementar (Postallis)".
Devido à suspeita, o decano do STF ordenou o bloqueio de 3,2 milhões de sete pessoas. Além de do deputado Sergio Souza, foram alvos da medida o Antônio Carlos Conquista, Wagner Pinheiro de Oliveira, o lobista ligado ao MDB, Milton de Oliveira Lyra Filho, o advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha, o empresário Arthur Machado e o advogado Marcos Vitório Stamm.
Souza foi relator da CPI dos fundos de pensão, que funcionou na Câmara entre 2015 e 2016. A PF suspeita que o emedebista deixou, por acerto, de incluir no rol daqueles que seriam ouvidos pela comissão presidentes do Postalis e do Petros, fundos de pensão dos funcionários dos Correios e da Petrobras, respectivamente.
Em nota, o deputado federal Sérgio Souza disse que foi tomado de "surpresa em relação à operação realizada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (21)" e afirmou estar "inteiramente à disposição da Justiça para elucidar qualquer fato que seja necessário." O advogado Marcos Joaquim, também em nota, disse que "sempre esteve à disposição das autoridades com total lisura e transparência." "É importante destacar que Marcos Joaquim nunca participou de nenhuma suposta reunião envolvendo todos os citados pelo delator Lúcio Funaro", diz a nota enviada por sua assessoria.
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Comentários (6)
Vinicio
2019-10-22 15:16:24Faz muito tempo que estes fundos de pensão vem passando os trabalhadores para trás, e os sindicatos são os principais responsáveis por isto, isto mostra que os trabalhadores estão escolhendo muito mal suas lideranças.
Cretino
2019-10-22 14:23:41Quem é o verdadeiro Cretino? Quantos Cretinos estão comentando aqui? Quem é o fake e quem é o verdadeiro?
Alexandre
2019-10-21 18:22:12Tomem vergonha seus Cretinos. Reforma política já!
Sandro
2019-10-21 18:06:11Está comprovado que CPI não serve para nada. Apenas para gerar mais corrupção...é corrupção da corrupção, estamos fud....dos.
Cretino
2019-10-21 15:32:40Coitado do Bolsonaro ter que depender desse Congresso infestado de corruptos.
José
2019-10-21 15:16:30Como temos bandidos circulando, a justiça é muito branda e agora vem o stf contra prisão em segunda instância, a bandidagem tá rindo à toa ....