STJAsfor Rocha tem se esforçado para levar seu caso para o STF

Camargo Corrêa gastou R$ 30,3 milhões com advogados na Castelo de Areia

25.01.20 16:08

A construtora Camargo Corrêa anexou ao inquérito da Operação Appius uma lista de 12 escritórios de advocacia e os valores recebidos por eles para atuar em processos relacionados à Operação Castelo de Areia. No total, a empresa gastou 30,3 milhões de reais com as bancas advocatícias envolvidas em sua defesa na investigação, posteriormente, anulada pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ.

A Operação Appius investiga a acusação do ex-ministro Antônio Palocci sobre a construtora ter pago 5 milhões de dólares ao então ministro do STJ, Cesar Asfor Rocha (foto), em troca de uma decisão favorável no caso. O ex-ministro chegou a ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal em novembro.

Quem lidera a lista de pagamentos é o escritório do ex-ministro da Justiça no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o falecido advogado Márcio Thomaz Bastos. A banca dele amealhou 11,1 milhões de reais e foi citado como envolvida nas tratativas que teriam resultado no pagamento ilícito a Asfor Rocha.

Em segundo lugar, está o escritório de Celso Villardi, advogado criminal da empresa que recebeu 7 milhões de reais. Em terceiro vem a banca de Mariz de Oliveira, do criminalista paulista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, com 1,8 milhão recebidos.

Leia aqui a lista com todos escritórios e os valores recebidos.

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