Câmara cassa o mandato de Flordelis
Por 437 votos a sete, a Câmara aprovou nesta quarta-feira, 11, a cassação do mandato da deputada Flordelis, apontada pelo Ministério Público do Estado do Rio como a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Os parlamentares discutiram um projeto de resolução e, não, o relatório debatido no...
Por 437 votos a sete, a Câmara aprovou nesta quarta-feira, 11, a cassação do mandato da deputada Flordelis, apontada pelo Ministério Público do Estado do Rio como a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.
Os parlamentares discutiram um projeto de resolução e, não, o relatório debatido no Conselho de Ética. Tratou-se de uma manobra do presidente da Câmara, Arthur Lira, para abrir a possibilidade de os congressistas imporem a Flordelis, por exemplo, uma pena mais branda enquanto ela não é julgada no Tribunal do Júri, por meio do protocolo de emendas. O mesmo procedimento, disse Lira, será adotado em eventuais processos de outros deputados.
A despeito da brecha, nenhum parlamentar apresentou sugestões de modificações ao projeto a fim de submeter a deputada a uma penalidade mais leve, como a suspensão do mandato por alguns meses. Para o protocolo de qualquer emenda, eram necessárias as assinaturas de pelo menos 103 congressistas.
Durante a deliberação, o primeiro a falar foi o relator do processo no Conselho de Ética, o deputado Alexandre Leite. Ao discursar, o congressista alegou que não adentrou a "seara criminal" do caso, uma vez que cabe ao Tribunal do Júri declarar Flordelis como inocente ou culpada. "Aqui nos ativemos às questões meramente ético-disciplinares que regem o mandato", assegurou.
"Nós optamos por nos limitar aos fatos antiéticos, como por exemplo o uso do mandato para coação de testemunhas e ocultação de provas", prosseguiu. De acordo com Leite, a deputada cometeu quatro condutas que podem ser punidas pelo Código de Ética da Câmara dos Deputados, entre elas a manipulação e falseamento dos fatos e a tentativa de transferência de responsabilidade para seus filhos.
Em resposta, Flordelis alegou inocência. “Que eu seja julgada pelo povo, retirada daqui pelo mesmo povo que me colocou aqui nesse lugar”, disse. "Quando o Tribunal do Júri me absolver, vocês vão se arrepender de ter cassado uma pessoa que não foi julgada”.
Quem assume a vaga na Câmara dos Deputados é o atual vereador do Rio de Janeiro Jones Moura, do PSD, que integra a base aliada do prefeito Eduardo Paes. Evangélico e guarda municipal, Jones teve 20,6 mil votos, quase dez vezes menos do que Flordelis.
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Comentários (10)
José
2021-08-12 10:27:55Antes tarde do que nunca!!
Basílio
2021-08-12 09:13:17Pelo que foi noticiado a fulana gostava de uma sacanagem em família! O Calígula deve ter sentido vergonha disso tudo!
Odete6
2021-08-12 06:30:36É uma "milícia institucionalizada" essa legislatura miseravelmente indecente!!!! Já era pra essa bruxa assassina estar na rua há tempos!!!! Mas eles sempre gostaram de longo convivio com assassinos lá na ""câmarilha"". Já abrigaram subespécies como o monstro Hildebrando Pascoal Nogueira Neto, que deu sopa lá durante tempos (vide e horrorize-se no site abaixo) e continuam aliados e protetores até mesmo de um genocida, com todas as benesses do seu mais novo chefe capacho, o """tutu lírico"""!!!!
Odete6
2021-08-12 06:30:35É uma "milícia institucionalizada" essa legislatura miseravelmente indecente!!!! Já era pra essa bruxa assassina estar na rua há tempos!!!! Mas eles sempre gostaram de longo convivio com assassinos lá na ""câmarilha"". Já abrigaram subespécies como o monstro Hildebrando Pascoal Nogueira Neto, que deu sopa lá durante tempos (vide e horrorize-se no site abaixo) e continuam aliados e protetores até mesmo de um genocida, com todas as benesses do seu mais novo chefe capacho, o """tutu lírico"""!!!!
Paulo
2021-08-12 00:28:42Custou para sair essa decisão . Afinal não houve pressão do Judiciário , pois se houvesse ela teria sido defenestrada no mesmo dia do assassinato .
Jose
2021-08-11 22:35:17Finalmente. Mais uma bozogenocida cassada!
Jose Antonio Sarmento
2021-08-11 21:18:28O marido também era filho. E genro. Acho que é isso que eles chamam de motherfucker.
MARCOS
2021-08-11 20:42:38Se ela fosse julgada pelo povo, estaria livre, leve e solta, assim como diversos parlamentares criminosos que o povo coloca no Congresso. É um povo manco.
Celine Marie Regnier de O Preto
2021-08-11 17:50:57Até que enfim! Vergonha terem demorado tanto
Fabio
2021-08-11 17:49:22Não vou me surpreender se o suplente for pior que a cassada