Caixa ignora isolamento em Brasília e chama executivos de volta
A Caixa Econômica resolveu ignorar a orientação de isolamento social do governo do Distrito Federal e chamou de volta para o trabalho presencial seus vice-presidentes, superintendentes e diretores que não pertencem a grupos de risco. Eles foram convocados na última sexta-feira, 17, e retornaram ao trabalho na sede do banco público em Brasília (foto) a...
A Caixa Econômica resolveu ignorar a orientação de isolamento social do governo do Distrito Federal e chamou de volta para o trabalho presencial seus vice-presidentes, superintendentes e diretores que não pertencem a grupos de risco. Eles foram convocados na última sexta-feira, 17, e retornaram ao trabalho na sede do banco público em Brasília (foto) a partir da segunda-feira, 20.
A interlocutores, o presidente Caixa, Pedro Guimarães, argumentou que esses executivos representam menos de 3% dos funcionários da matriz e que todos estão trabalhando de máscaras. Lembrou também que, na ponta, já há mais de 20 mil funcionários trabalhando nas agências bancárias que tiveram o funcionamento liberado por governos estaduais, inclusive em Brasília.
A decisão do comando da Caixa teria seguido uma recomendação do departamento pessoal de que a presença física de funcionários que ocupam posição de chefia era necessária em meio ao trabalho do banco de pagamento do auxílio-emergencial de 600 reais a trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa durante a pandemia do novo coronavírus.
O decreto em vigor do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do MDB, prevê isolamento social até 3 de maio. O emedebista, porém, vem flexibilizando o decreto nas últimas semanas e já liberou funcionamento de óticas, lojas de móveis e agências bancárias. Segundo assessores, Ibaneis avalia liberar o funcionamento de todo o comércio a partir de 3 de maio.
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