Adriano Machado/Crusoé

‘Brevemente, já sabem onde ele (Witzel) vai estar’, diz Bolsonaro

03.06.20 09:12

Questionado por apoiadores da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que pediam sua ajuda para suspender a cobrança previdenciária sobre a remuneração de reformados do estado, o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai dialogar com o governador do Rio. “Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque, brevemente, já sabem onde ele vai estar, né?”, afirmou o presidente, na porta do Palácio da Alvorada, nesta quarta-feira, 3.

Bolsonaro voltou a criticar medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos e atacou seu principal adversário. “O PT entrou no TCU para derrubar a hidroxicloroquina, a questão é política”, disse o chefe do Planalto.

“O que está acontecendo no Brasil ultimamente, com essas medidas que estão tomando aí? Pobre está ficando miserável e a classe média está ficando pobre. Está ficando todo mundo igual. O Supremo delegou a prefeitos e governadores tomar essas decisões, se não fossem os 600 reais, o Brasil tinha entrado em crise já. Os 38 milhões de informais não tinham o que comer mais. O povo vai se conscientizando do que está acontecendo no Brasil”, declarou Jair Bolsonaro.

O presidente falou de eleições e disse que é preciso “acabar com esse oba-oba de acreditar no populismo, votar no cara bonitinho, no mentiroso de sempre”. “Vamos ter que buscar a solução a curto prazo”, disse Bolsonaro aos apoiadores.

Novamente, ele não conversou com a imprensa. O presidente, entretanto, criticou a cobertura sobre a nomeação de indicados por partidos do Centrão. “Entrou um cara no Banco do Nordeste, trocou a Suframa, saiu um coronel, entrou um cara. Imprensa, o general que está na Suframa não é do Centrão”, afirmou.

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