Bolsonaro quer escolher substituto de Teich com calma, dizem assessores
O presidente Jair Bolsonaro disse a auxiliares na tarde desta sexta-feira, 15, que pretende escolher com calma o substituto definitivo de Nelson Teich no Ministério da Saúde. Diante disso, a ideia do presidente é manter o general Eduardo Pazuello (foto), atual número 2 da pasta, como ministro interino por "tempo indeterminado". A Crusoé, assessores presidenciais...
O presidente Jair Bolsonaro disse a auxiliares na tarde desta sexta-feira, 15, que pretende escolher com calma o substituto definitivo de Nelson Teich no Ministério da Saúde. Diante disso, a ideia do presidente é manter o general Eduardo Pazuello (foto), atual número 2 da pasta, como ministro interino por "tempo indeterminado".
A Crusoé, assessores presidenciais afirmam que Bolsonaro quer evitar repetir o mesmo erro que avalia ter cometido ao escolher Teich, que pediu demissão hoje, depois de apenas 29 dias no cargo. "Teich foi escolhido de modo apressado. Com essa lição, presidente quer fazer uma escolha que leve mais tempo e possa amadurecer", diz esse auxiliar.
Segundo assessores, aliados e outros ministros do governo estão sugerindo uma série de nomes ao presidente. Entre os cotados, está o próprio Pazuello; a oncologista Nise Yamaguchi, que se reuniu nesta sexta-feira, 15, com Bolsonaro; e o almirante Luis Fróes, atual diretor de Saúde da Marinha, cujo nome foi indicado por militares.
Apesar de adiar a escolha do substituto de Teich, Bolsonaro quer que Pazuello coordene o quanto antes a mudança de protocolo do ministério em relação ao uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. Ele quer a adoção do chamado protocolo de Marseille, que prevê uma combinação de cloroquina, azitromicina e zinco logo nos primeiros dias após a contaminação.
O procedimento é semelhante ao adotado pelos hospitais da rede Prevent Senior. Nas últimas semanas, Bolsonaro foi abastecido pela assessoria especial da Presidência para Assuntos Internacionais de relatórios sobre a adoção desse protocolo em outros países, entre eles, Rússia, Turquia, Índia e parte da África, que teriam tido sucesso.
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