Bolsonaro promete novo decreto com incentivo a refrigerantes; Guedes era contra
O presidente Jair Bolsonaro decidiu editar novo decreto concedendo incentivo à indústria de refrigerantes na Zona Franca de Manaus. A decisão foi anunciada durante reunião (foto) com o deputado Silas Câmara, do Republicanos, nesta quarta-feira, 15, no Palácio do Planalto. A medida contraria o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sempre pregou sobre a...
O presidente Jair Bolsonaro decidiu editar novo decreto concedendo incentivo à indústria de refrigerantes na Zona Franca de Manaus. A decisão foi anunciada durante reunião (foto) com o deputado Silas Câmara, do Republicanos, nesta quarta-feira, 15, no Palácio do Planalto. A medida contraria o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sempre pregou sobre a manutenção dos subsídios.
"Devemos preservar, sim, fazer tudo o possível pra que a zona franca continue realmente garantindo a nossa soberania da região amazônica. (...) Já está acertado na Economia, a gente vai continuar naquela escadinha, de modo que todos possam se adequar e ninguém ter prejuízo", afirmou o presidente em vídeo gravado pelo deputado e obtido por Crusoé.
Desde 1º de janeiro deste ano, os créditos tributários recebidos pelos fabricantes de refrigerante na Zona Franca voltaram a ser equivalentes a 4% do IPI, conforme determinado por decreto do governo Michel Temer. Em 2019, Bolsonaro chegou a elevar esses créditos a 10%. Esse porcentual, porém, só valeu até 31 de dezembro de 2019.
A Crusoé, Silas, que é do Amazonas, explicou que o novo decreto deve prever um escalonamento do benefício. Os valores, porém, estão sendo avaliados pela equipe econômica. “A decisão de refazer o decreto está tomada, agora a fórmula estão debatendo” afirmou. O deputado, que é presidente da Frente Parlamentar Evangélica, estima que o benefício deve ficar em 8% do IPI este ano.
Durante a transição entre os governos Temer e Bolsonaro, ainda em 2018, a equipe do atual ministro da Economia criticava esse incentivo na Zona Franca de Manaus. Auxiliares de Guedes costumavam dizer que era melhor dar dinheiro direto para a população do Estado. O ministro usou esse argumento para tentar convencer Bolsonaro a manter o subsídio em 4%.
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Comentários (10)
Tíndaro
2020-01-21 10:14:29Ingerência religiosa para permuta de apoio, não parará.
Carlos
2020-01-15 16:20:40depois da conta de luz, os refrigerantes? por favor, foque no exterminio da esquerda, antes que seja tarde!
Cretino
2020-01-15 16:00:14Mais subsídios. JB gastando o dinheiro que o governo não tem.
Tania
2020-01-15 14:26:36Não foi este deputado que consegui reverter o incentivo que Temer tirou para cobrir os descontos dos combustíveis na época da greve dos caminhoneiros? Eles conseguem tudo para seus exclusivos bolsos.
Odete6
2020-01-15 14:26:13INDIGÊNCIA MENTAL e/ou PROPINAL! Não há outra explicação.
Sérgio
2020-01-15 14:07:05É sobejamente sabido que refrigerantes são fábrica de diabetes, obesidade e congêneres.
Jairo
2020-01-15 13:50:37Incentivo a ind. do refri? PR tá de brincadeira! Se tivesse assessores minimamente informados ia descobrir q tem q tributar alto o consumo do refri, dado a obesidade q provoca e as doenças q vem com ela. Tudo bem, pega o resultado do "incetivo" e investe em saúde pública e hospitais, só que aí o gasto será triplicado! Incentivo burro.
Cândido
2020-01-15 13:50:18Liberal na economia kkkkkkkkkkkkkkkkkkk eis o verdadeiro
Juan
2020-01-15 13:45:07A opinião do Ministro que responde pelas finanças do país, parece que não vale nada para o Presidente... cuidado.
Miguel
2020-01-15 13:43:30Esta "notícia" conseguiu bater o recorde de comentários imbecis.