Bolsonaro oficializa a demissão do secretário de Cultura após citação nazista
O presidente Jair Bolsonaro demitiu o secretário de Cultura, Roberto Alvim, no início da tarde desta sexta-feira, 17. Ele tomou a decisão por causa da péssima repercussão do vídeo em que seu subordinado citou trechos de declarações de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Adolf Hitler (foto), na noite desta quinta-feira, 16. “Um pronunciamento infeliz....
O presidente Jair Bolsonaro demitiu o secretário de Cultura, Roberto Alvim, no início da tarde desta sexta-feira, 17. Ele tomou a decisão por causa da péssima repercussão do vídeo em que seu subordinado citou trechos de declarações de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Adolf Hitler (foto), na noite desta quinta-feira, 16.
“Um pronunciamento infeliz. Ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência”, declarou Bolsonaro, em suas contas oficiais no Facebook e no Twitter.
O chefe do Executivo ainda manifestou "total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum". "Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas", acrescentou o presidente.
Diversos setores da sociedade manifestaram repúdio à fala de Roberto Alvim, que, na manhã desta sexta-feira, 17, repetiu a declaração e afirmou que não seria demitido.
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, lamentaram a atitude de Alvim e pediram a demissão imediata do secretário. "Como primeiro presidente judeu do Congresso Nacional, manifesto veementemente meu total repúdio a essa atitude e peço seu afastamento imediato do cargo", declarou Alcolumbre.
O dramaturgo Roberto Alvim assumiu a secretaria de Cultura em novembro. Antes, ele esteve à frente do Centro de Artes Cênicas, o Ceacen, da Funarte.
Alvim é discípulo do escritor Olavo de Carvalho, filósofo e guru do bolsonarismo. O ex-secretário de Cultura defende o engajamento de artistas conservadores em pautas do governo. A aproximação com Bolsonaro se deu durante a campanha eleitoral de 2018, tendo declarado apoio ao então candidato do PSL ao Palácio do Planalto.
Ao nomear Alvim para o cargo mais alto da pasta de Cultura, em novembro, Bolsonaro afirmou que ele teria “porteira fechada”.
Alvim foi o terceiro nome no comando da Cultura no governo Bolsonaro. Antes, passaram pelo cargo o economista Ricardo Braga e Henrique Pires, que deixou o governo por se opor à suspensão do edital que selecionava obras sobre a temática LGBT para exibição em TVs públicas.
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Comentários (10)
Cap. Kirk
2020-01-18 04:02:38Tudo bem que não precisava insistir na mancada. Dois "poréns": os comunas lulopetistas passaram 30 anos citando frases e teorias dos "humanistas" Guevara, Fidel, Marx, Stalin e um batalhão de assassinos da esquerdominadora e não se viu nenhum comentário, nenhuma indignação, só enalteceram os caras. Outra: a frase em si é inócua. Se não dissessem que era de Goebbels, ninguém saberia, é uma frase que cabe na boca de qualquer ministro ou secretário de Cultura. Muita palhaçada.
Cretino
2020-01-17 17:30:22Cabe aqui enunciar a Lei de Murphy: "se algo puder dar errado, dará". Significado resumido: "é impossível uma coisa criada de forma desestruturada dar certo, pois as condições do fracasso já foram contratadas na origem". É o tal do "pau que nasce torto...."... Em outras palavras: "se uma estratégia é montada de forma errada, nenhuma tática conseguirá ajustá-la, a fim de que alcance seu objetivo". É insistir sempre no mesmo erro.
Vovó Mafalda
2020-01-17 17:26:39Isso que dá ficar aceitando indicação Olavista para cargos chave ao invés de priorizar competência e técnica para o cargo em questão. Ta na hora do JB parar de dar ouvidos aos filhos retardados e começar a priorizar pessoas mentalmente sadias e com competência e técnica para esses cargos. Qualquer pessoa em sã consciência sabe que ser seguidor do Olavo é um atestado de retardo mental, a prova disso são as verborreias e mancadas constantes dessa turminha. Carluxo é outra prova viva disso.
Cretino
2020-01-17 17:19:45Jose; o 1o. ano de JB foi de aprendizado, e muitos erros, grosserias e malandragens foram cometidos. Foi revelada enorme incompetência, além de outros "predicados". Para o 2o. ano, 2020, JB não é mais calouro, porém o acervo mental-cognitivo é tão elementar que, tenho certeza, 2020 será um ano de mais despautérios ainda. Moral: "pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto". O que estamos vendo é a Lei de Murphy em execução. Não se pode esperar nenhuma jabuticaba dessa jaqueira. É um Maktub.
Cretino
2020-01-17 16:11:07Alvim deveria ter sido demitido no ato. Aliás, não deveria ter sido admitido como Secretário da Cultura. A gritaria foi geral contra o nazista. Pegou mal lá fora também. Alvim é um sintoma de que o (des)governo JB é constituído por gente despreparada e não democrática. Vide a quantidade de "fichas sujas" nele. Poucos podem ser considerados sérios e bons. JB demitiu bons generais e gente qualificada e assumiu um bando de malandros. Vide a sujeira que é a Secom. Vide os atos do Carluxo.
Max
2020-01-17 15:25:02Olavo de Carvalho, como guru e lobista de ex alunos e seguidores para indicações de ministros e secretários no governo do Jair, até agora só fez contribuir para “fritar generais” e reduzir a popularidade do mito. E ainda falam em trazer mais olavistas para a comunicação. 2020 será cheio de emoções.
Roberto
2020-01-17 15:22:17Bolsonaro precisa se livrar logo desses babacas que o cercam. Um já foi.
João
2020-01-17 15:22:01Digo; Internacional Comunista
Manoel
2020-01-17 15:20:31Acreditava que Alcolumbre fosse um brasileiro a presidir nosso Congresso Nacional, e não um judeu.kkk
João
2020-01-17 15:20:09Que dispensem também reitores de universidades públicas que não só executam, como também entoam o hino da Internacional Socialista