Bolsonaro diz a aliados que pode desistir de apoiar Pacheco no Senado
Embora tenha feito vários movimentos e acenos na tentativa de se mostrar confiável, o candidato do DEM à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), perdeu prestígio no governo nos últimos dias. Durante o fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro disse a interlocutores que está inclinado a não apoiá-lo mais na disputa. Pacheco era o...
Embora tenha feito vários movimentos e acenos na tentativa de se mostrar confiável, o candidato do DEM à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), perdeu prestígio no governo nos últimos dias. Durante o fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro disse a interlocutores que está inclinado a não apoiá-lo mais na disputa.
Pacheco era o nome preferido do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Herdeiro de empresas de transporte rodoviário, o senador chegou a emplacar um assessor de seu gabinete como diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres. A indicação acabou revelando a proximidade de Pacheco com o Palácio do Planalto.
Bolsonaro, no entanto, tem recebido alertas de aliados de que Pacheco pode ter uma atuação mais independente do que quer deixar transparecer. Parlamentares rememoraram a atuação dele na presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, em 2017, quando Michel Temer balançou no cargo. "Ele é muito suscetível à opinião pública", afirmou um senador ligado ao governo.
Como revelou Crusoé, Pacheco já havia preocupado o Planalto durante a tramitação, nos últimos meses, de um projeto de lei que beneficia grandes empresas de ônibus. O entendimento do governo, sobretudo do Ministério da Infraestrutura, é de que o parlamentar fez lobby pesado a favor da proposta, considerada prejudicial aos interesses dos consumidores, já que reverte o processo de abertura no mercado de transporte rodoviário interestadual de passageiros no Brasil.
O governo enxergou as digitais de pelo menos mais um senador na articulação para tentar pautar o projeto de lei que beneficia as empresas de ônibus: além de Rodrigo Pacheco, Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia. Na semana passada, depois de três adiamentos, o projeto foi aprovado pelo Senado.
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Comentários (6)
Sinval
2020-12-22 07:21:07O ex-capitão e atual presidente (eleito com meu voto, infelizmente), continua pisando na bola, cometendo estelionato eleitoral. Como o objetivo de 2022 cada dia fica mais distante, ele agora está se arrumando para se livrar do impeachment.
Maria
2020-12-21 13:54:18O mineiro traidor do eleitor sendo traído...Bom!
Sônia
2020-12-21 11:14:58Já chega o apoio DO CORRUPTO DO LIRA .BOLSONARO SÓ PENSA EM BLINDAR OS FILHOTES CORRUPTOS E APOIAR LADROES COM APOIO DO CENTRÃO
Jose
2020-12-21 08:39:42Kkkkkkkkkkkkkk. O Bozo está preocupado porque o cara faz lobby para beneficiar as empresas dele ou o Bozo está preocupado porque o senador é muito suscetível à pressão pública? Adivinhem qual a razão principal, adivinhem!
Maria
2020-12-21 08:34:40Tudo nessas casas legislativas gira em torno de interesses próprios. Esse Rodrigo Pacheco é só mais um safado. Entrou para a política para proteger seus negócios. Não será reeleito 🙏🙏. Nós, mineiros, saberemos dar o troco a cada um deles.
Elisa Oliver
2020-12-21 08:05:17Mais um MARGINAL no Senado