Bolsonaro: 'Falta humildade' a gestores que 'bloquearam tudo de forma radical'
O presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou neste sábado, 18, que “falta humildade” a governadores e prefeitos que “estão bloqueando tudo de forma radical". O chefe do Executivo defendeu a retomada das atividades econômicas em meio à crise do novo coronavírus durante transmissão ao vivo gravada na rampa do Palácio do Planalto, com manifestantes pró-governo ao...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou neste sábado, 18, que “falta humildade” a governadores e prefeitos que “estão bloqueando tudo de forma radical". O chefe do Executivo defendeu a retomada das atividades econômicas em meio à crise do novo coronavírus durante transmissão ao vivo gravada na rampa do Palácio do Planalto, com manifestantes pró-governo ao fundo.
Na live, Bolsonaro alegou que a reabertura do comércio é necessária para evitar o colapso da economia. “Falta humildade para as pessoas que estão bloqueando tudo de forma radical. Humildade. Voltar atrás em alguma coisa. Começar a abrir. Logicamente, o comércio abrindo com os devidos cuidados. Luvas, máscaras, álcool gel. Seja o que for. Campanhas educativas”, sugeriu.
Depois de cerca de cinco minutos de fala, o presidente desceu a rampa e fez um discurso aos simpatizantes que se aglomeravam. Ele ressaltou que cabe aos gestores municipais e estaduais decretar a retomada do funcionamento dos estabelecimentos, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, e minimizou a gravidade da Covid-19, que já matou 2.347 pessoas no país e infectou outras 36.599. “O vírus... 70% vão ser contaminados. Não adianta. Se não for hoje, é semana que vem ou mês que vem. É uma realidade.”
Sem citar nomes, Bolsonaro disse que quer crer que a imposição de restrições “não seja apenas uma vontade desses políticos de abalar a presidência da República”. “A economia não roda. Vai faltar dinheiro para pagar servidor público e o Brasil está mergulhando num caos”, emendou. “No que depender e nós, vamos começar a flexibilizar e mostrar que não é esse o caminho. Estão fazendo o que bem entendem. Na hora que chegar a conta, não queiram botar aqui.”
O chefe do Planalto ainda criticou o plano de socorro a estados e municípios desenvolvido pela Câmara, que prevê a recomposição, com recursos federais, de perdas na arrecadação de ICMS e ISS por seis meses. Com a proposta, deputados estimam um impacto fiscal de 80 bilhões de reais, se a queda no recolhimento for de 30%. “Estamos calculando muito acima de 100 bilhões de reais. Não tem espaço para isso no orçamento. Não é que se vire o chefe do Executivo. Não é. Se aqui nós quebrarmos, quebra o Brasil. O estado está muito mal das pernas”, completou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)