Bolsonaro classifica como 'levianas' acusações de interferência na PF
Alvo de investigação pela suposta interferência política na Polícia Federal, Jair Bolsonaro (foto) classificou como “levianas” as acusações. O presidente pediu em nota nesta segunda-feira, 25, o arquivamento do inquérito “por questão de justiça”. “Espero responsabilidade e serenidade no trato do assunto”, pontuou. “Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. São levianas todas as afirmações...
Alvo de investigação pela suposta interferência política na Polícia Federal, Jair Bolsonaro (foto) classificou como “levianas” as acusações. O presidente pediu em nota nesta segunda-feira, 25, o arquivamento do inquérito “por questão de justiça”. “Espero responsabilidade e serenidade no trato do assunto”, pontuou.
“Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. São levianas todas as afirmações em sentido contrário. Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles”, diz o texto.
Bolsonaro declarou que os Poderes devem atuar em prol de “uma verdadeira independência e harmonia entre as instituições da República, com respeito mútuo”. “É momento de todos se unirem”, afirmou. “Reafirmo meu compromisso e respeito com a Democracia e membros dos Poderes Legislativo e Judiciário.”
O presidente ainda disse se manter “fiel à proteção e à defesa irrestritas do povo brasileiro, especialmente os mais humildes e aos que mais precisam”. “Por fim, ao povo brasileiro, reitero minha lealdade e compromisso com os valores e ideais democráticos que me conduziram à Presidência da República”, emendou.
A defesa de Bolsonaro à harmonia ocorre um dia após a publicação, nas redes sociais, de um trecho da lei de abuso de autoridade. Ele compartilhou o artigo 28, em que se lê: "Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou imagem do investigado ou acusado."
A postagem aconteceu depois de o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizar a divulgação do vídeo da reunião interministerial de 22 de abril. No encontro, Bolsonaro pressionou a troca do comando da PF no Rio, e ministros fizeram declarações polêmicas. Abraham Weintraub, da Educação, por exemplo, defendeu a prisão de ministros da Suprema Corte.
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