Bolsonaro ameaça uso das Forças Armadas e amplia tensão com o Exército
Jair Bolsonaro não parece disposto a arrefecer a tensão com os militares. Depois de levar o ex-ministro Eduardo Pazuello a um ato político no Rio e proibir o Exército e o Ministério da Defesa de divulgar informações sobre uma eventual punição ao general da ativa, o presidente da República voltou a ameaçar o uso das...
Jair Bolsonaro não parece disposto a arrefecer a tensão com os militares. Depois de levar o ex-ministro Eduardo Pazuello a um ato político no Rio e proibir o Exército e o Ministério da Defesa de divulgar informações sobre uma eventual punição ao general da ativa, o presidente da República voltou a ameaçar o uso das Forças Armadas.
Em um evento em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, Bolsonaro afirmou que não estava no local para fazer um discurso político, mas ponderou que "somos seres políticos". O presidente da República não mencionou abertamente as regras de isolamento social impostas por governadores e prefeitos, como de costume, mas alegou que os militares deverão agir se país não "voltar à normalidade".
"Se temos essa oportunidade, se Deus deu essa missão para nós, vamos aproveitá-la no bom sentido. Tenho conversado muito com Walter Braga Netto, nosso ministro da Defesa, mais do que obrigação e o dever, tenho certeza que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição se necessário for. Espero que não seja necessário, que a gente parta para a normalidade. Não estamos nela ainda, estamos longe dela", declarou.
"Ninguém pode acusar o atual presidente da República de ser uma pessoa que não seja democrática, não respeita as leis e não aja dentro da Constituição, se bem que outros jogam pedras de fora dela", completou.
A capital federal está de olhos voltados à tensão entre Planalto e Exército. Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão falou sobre o caso Eduardo Pazuello. O número dois da República defendeu as regras que proíbem a participação de militares da ativa em atos políticos. As normas, disse Mourão, são necessárias “para evitar que a anarquia se instaure dentro” das Forças Armadas.
"A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças, porque, assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias. Elas não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil", disse o vice-presidente, em frente ao Palácio do Planalto.
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Comentários (10)
André
2021-07-23 14:30:22Impeachment já!
Francisco
2021-05-28 11:23:15Eu faço parte do exército de que fala Mourão. TENHA CUIDADO, BOZO. A MORTE É MUITO PERTO, E É COMEÇAR A GUERRS, SEU LOUCO. C
Basílio
2021-05-28 08:33:09Quando é que esse tranqueira vai começar a trabalhar? Quando abre a boca só fala merda!
MARIA
2021-05-28 02:01:11AS FORÇAS ARMADAS ERAM APARTIDÁRIAS, HOJE BOLSOPAI PECULATO PROVA QUE NÃO É MAIS !!!!!
Márcia
2021-05-28 00:29:00Bravatas!
ANTONIO
2021-05-27 23:59:14Mas uma diarréia verbal do capitão fanfarrão kkkkk
MARCUS
2021-05-27 21:31:06O cavaleiro do apocalipse já destruiu o ministério público, já destruiu a advocacia geral da União, destruiu o judiciário e agora está destruindo as forças armadas. Se ele não é o próprio Capetão, o que será?
Lasier
2021-05-27 20:59:27Esse exército dele, do tenentinho de artilharia, suprido pela logishtica do general pazuelo só pode dar vexame: os bolivarianos os massacram no primeiro embate. Que vergonha de ser brasileiro.
Carla
2021-05-27 20:15:41Desde o início Bolsonaro ameaça o país com medidas de força dizendo que tem o apoio do Exército. Parece que o trauma da sua saída precoce da Arma causou-lhe um profundo trauma psicológico. Veja-se as demissões de generais quiçá para provar sua autoridade sobre os antigos colegas de farda. Agora, meter o Exército num auto-golpe aí é demais, como demais será incentivar a indisciplina na tropa com a não punição de Pazuello. Atenção Militares vcs devem fidelidade ao Brasil e não ao presidente.
Laercio
2021-05-27 20:07:28Pasmem o Brasil vai crescer de 4 a 5% este ano.