Bolsonarismo não emplaca na Bahia, indica pesquisa
Ex-ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro e presidente do PL na Bahia, João Roma não apareceu bem em levantamento do Instituto Paraná

Dois ex-governadores da Bahia aparecem como favoritos para a disputa pelas cadeiras do Senado no estado em 2026, segundo pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta segunda-feira, 24.
Ministro-chefe da Casa Civil de Lula, Rui Costa aparece com 43,8% das intenções de voto, seguido pelo senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado, que tem 34%. Os dois já foram governadores da Bahia.
Ex-ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro e presidente do PL na Bahia, João Roma (à esquerda na foto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro) aparece apenas em terceiro lugar, com 24,6% das intenções de voto, e possivelmente ficaria sem uma das duas vagas em disputa se a eleição ocorresse hoje.
Disputa pelo governo
Roma também não apareceu bem nos cenários de disputa pelo governo do estado, liderados pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União).
Em um dos cenários, o aliado de Bolsonaro aparece apenas em terceiro lugar, com 8,1% das intenções de voto, atrás do governador Jerônimo Rodrigues (PT), com 27,4%, e do herdeiro de ACM, que levaria a corrida no primeiro turno, com 52%.
No outro cenário em que foi considerado, Roma também aparece em terceiro, com 7,7%, atrás de ACM Neto (51,5%) e Rui Costa (27,4%).
Senado
O PL de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto mira a eleição de 2026 para conseguir uma maioria que permita ao partido tomar o comando do Senado, o que possibilitaria a abertura do primeiro processo de impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, já demonstrou receio de perder o posto na próxima eleição, ao apresentar, no fim do ano passado, um projeto de lei para mudar a forma de se votar para senador.
O projeto pegou tão mal, que Randolfe decidiu retirá-lo. No caso da Bahia, contudo, os petistas não parecem ter motivo para se preocupar com o desfecho da eleição do próximo ano.
O problema, por lá, vai ser se entender com os aliados de outros partidos que também pretendem ter chances se eleger para compor uma chapa com os petistas.
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