Auxílios econômicos na pandemia encerram, 'sem exceção', neste ano, diz governo
No último dia de pagamento do auxilio emergencial a trabalhadores afetados pela pandemia, o Ministério da Economia divulgou uma nota técnica nesta terça-feira, 29, na qual afirma que "todas medidas econômicas" adotadas pelo governo para aliviar o impacto da Covid-19 "se encerram, sem exceção, até o final deste ano". Nesta terça, o governo paga para...
No último dia de pagamento do auxilio emergencial a trabalhadores afetados pela pandemia, o Ministério da Economia divulgou uma nota técnica nesta terça-feira, 29, na qual afirma que "todas medidas econômicas" adotadas pelo governo para aliviar o impacto da Covid-19 "se encerram, sem exceção, até o final deste ano".
Nesta terça, o governo paga para 3,2 milhões de brasileiros a última parcela do auxilio emergencial, de 300 ou 600 reais. A medida foi adotada em abril pelo período de três meses, mas foi prorrogada até dezembro. Segundo a pasta comandada por Paulo Guedes (foto), foram gastos 291,8 bilhões de reais com a transferência de recursos para mais de 67 milhões de pessoas no período.
Especialistas atribuem ao pagamento do auxilio emergencial a alta na popularidade do presidente Jair Bolsonaro ao logo do ano, especialmente no Nordeste. Partidos de esquerda têm cobrado a prorrogação do benefício para 2021, diante do aumento do número de casos de infecção no Brasil e da segunda onde de Covid-19 em outros países, mas Guedes já havia sinalizado que não há espaço no Orçamento. Bolsonaro não se manifestou a respeito.
Nesta terça, contudo, o Ministério da Economia divulgou uma nota informativa sobre a "evolução da economia ao longo de 2020" e as "perspectivas para 2021" na qual afirma que nenhuma medida econômica emergencial adotada para "salvar vidas" e "preservar empregos e empresas", o que inclui transferências de recursos a estados e municípios, será prorrogada.
"Todas as medidas econômicas adotadas são transitórias, pois transitória também é a crise atual, e se encerram sem exceção até o final desse ano. Dessa maneira, fortalece-se nosso compromisso com a consolidação fiscal", afirma o documento produzido pela Secretaria de Política Econômica do ministério.
Na nota informativa, a pasta de Paulo Guedes também rebate que as afirmações de que "a retirada do auxílio emergencial estaria se dando de forma abrupta" e que "a agenda econômica estaria enfrentando dificuldades no Congresso".
"Ora, algo que é anunciado para durar três meses e tem sua duração expandida para nove meses não pode ser qualificado como retirada 'abrupta' do benefício", diz. Além disso, afirma o ministério, "o próprio orçamento do Bolsa Família foi reforçado para 2021".
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Comentários (7)
Waldyr
2020-12-30 11:24:28Parabéns, Ministro Paulo Guedes....
Rodolfo
2020-12-30 09:51:59O Guedes, fica na tua que daqui a pouco você é desautorizado pelo seu chefe ou algum outro sinistro, quer dizer, ministro da ala dos malucos.
Dalton
2020-12-30 07:52:46Tem que acabar mesmo, o povo brasileiro está em festa, chegada do Ano Novo todo mundo na rua sem máscara e distanciamento, chega de dinheiro público para não fazer nada, as pessoas nem querem mais trabalhar. A pandemia acabou dia 04 vida segue normal nesse país de gado marcado.
MARIO
2020-12-29 17:47:32Acabou o auxilio farelo! Como vamos fazer o churras e trocar o celular?
Antônio
2020-12-29 16:57:37Cai primeiro o mau humor dos esquerdistas que veem uma possibilidade de que caia a popularidade atual presidente. Tomara caia também a burrice com que alguns comentaristas desta revista, usam termos errados
GUY WITH A SPIKE
2020-12-29 16:19:34ATENÇÃO ...atenção brasileiros maricas prestem muita atenção no ministro paulo TASCALOROTA guedes
Oliver
2020-12-29 16:12:03O que cairá mais rápido, o auxílio, a popularidade do genocida ou o ministro?