Ataque à Ucrânia deve ser fortemente condenado por governos democráticos, diz Comissão da Câmara
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, presidida pelo deputado Aécio Neves (foto), defendeu que o Brasil atue de maneira "objetiva" e "clara" para construir uma "agenda de paz e segurança" em meio à crise entre Rússia e Ucrânia. Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira, 24, o colegiado repudiou, "de forma...
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, presidida pelo deputado Aécio Neves (foto), defendeu que o Brasil atue de maneira "objetiva" e "clara" para construir uma "agenda de paz e segurança" em meio à crise entre Rússia e Ucrânia.
Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira, 24, o colegiado repudiou, "de forma veemente", os ataques militares autorizados pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, contra o território ucraniano. Durante a madrugada, Moscou declarou que haviam sido ordenadas investidas pontuais, mas a Ucrânia já fala em "invasão total". Há relatos de explosões em diversas partes do país, incluindo a capital Kiev.
"Os bombardeios russos contra a Ucrânia, país soberano que conquistou sua Independência em 1991, violam as regras e normas internacionais e deve ser fortemente condenado pelas instâncias multilaterais e os governos democráticos", diz a nota, assinada por Aécio.
O texto frisa que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas é a instância adequada para "a resolução pacífica dos conflitos". "Encorajamos o Brasil, por meio de sua diplomacia e com assento neste órgão da ONU, para que atue de forma objetiva e clara em benefício do diálogo e da construção de uma agenda de paz e segurança duradouros".
Pelo menos 40 pessoas morreram nas primeiras horas do que foi considerada uma "guerra total", segundo o governo da Ucrânia.
Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia, todos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, pediram que a aliança acione o Artigo 4. O texto diz que "as partes irão se consultar sempre que, na opinião de qualquer uma delas, a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer uma delas esteja ameaçada".
O Artigo 4 já foi acionado seis vezes desde que a Otan foi criada, em 1949. Em duas delas, a Otan respondeu enviando ajuda militar para o país em perigo.
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Comentários (4)
Gilberto Rodrigues Mendes
2022-02-24 14:18:13Os POVO do MUNDO devem se rebelar contra SEUS governos, AFINAL de contas NÃO queremos GUERRA, queremos paz. Por que??? Guerras NASCEM dos GOVERNOS e não dos POVOS. Qual politico vai para a TRINCHEIRA???Nenhum!!!
Sergio
2022-02-24 14:12:04Mais um querendo pegar carona eleitoreira nessa bagunça causada pelo ditador russo e apoiada pelo bozopata. Condenação veemente e piciroca nenhuma vai dar na mesma contra ditador imperialista...
Alexandre
2022-02-24 11:15:21Essa comissão deveria começar a trabalhar e se perguntar o que o Bozo foi fazer na Rússia? Contratar ataques cibernéticos russos para outubro?
MARCIO
2022-02-24 10:32:49Se o Brasil se posicionar nisso, será apoiando a Rússia, pois temos um chavista no poder