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    Ataque de Erdogan à autonomia de Banco Central pode custar reeleição

    O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan (à direita na foto), tenta a sua segunda reeleição consecutiva neste domingo (14). Ele está no poder desde 2003, incluindo seu mandato como primeiro-ministro, mas nunca enfrentou um cenário tão desfavorável quanto agora. Nas últimas eleições municipais, em 2019, a oposição derrubou o partido de Erdogan, o AKP,...

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    Caio Mattos
    3 minutos de leitura 13.05.2023 16:41 comentários 1
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    O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan (à direita na foto), tenta a sua segunda reeleição consecutiva neste domingo (14). Ele está no poder desde 2003, incluindo seu mandato como primeiro-ministro, mas nunca enfrentou um cenário tão desfavorável quanto agora.

    Nas últimas eleições municipais, em 2019, a oposição derrubou o partido de Erdogan, o AKP, das prefeituras das duas maiores cidades do país, Istambul e a capital, Ancara.

    Diversas sequelas do autoritarismo de Erdogan explicam o avanço da oposição, dentre elas o intervencionismo irresponsável na economia.

    Símbolo disso é o aparelhamento do Banco Central turco, imposto por lei de 2019.

    Erdogan revogou mandato de cinco anos do presidente do BC e, assim, pode determinar unilateralmente a condução da política monetária.

    Se o presidente do BC não se comprometer com o governo, é demitido. Desde 2019, quatro pessoas passaram pelo cargo. O atual mandatário é Sahap Kavcioglu (à esquerda na foto).

    No final de 2021, em meio a alta na inflação a 20%, Erdogan impôs na marra a redução da taxa básica de juros em cinco pontos, para 14%. A inflação então decolou para quase 80% em cerca de seis meses (o Brasil, aliás, não pode ignorar esse efeito da redução dos juros na inflação).

    Apesar disso, a economia turca manteve-se em alta, com crescimento de 11% do PIB em 2021, cinco pontos acima da média mundial no pós-Covid.

    Além de particularidades do comportamento do consumidor turco, o avanço econômico se deu por maiores gastos do governo com assistencialismo e acesso a crédito, pelos cortes da taxa básica de juros.

    Entretanto, a política monetária turca custou 100 bilhões de dólares em reservas internacionais no ano passado.

    Estima-se que as reservas internacionais da Turquia estejam negativadas em 70 bilhões de dólares.

    Para manter a taxa de juros baixa, o Banco Central foi forçado a racionar o acesso a crédito e a dólares.

    Como o Erdogan controla o BC, ele decide arbitrariamente quais empréstimos conceder, quais dívidas perdoar e quem pode comprar moeda estrangeira.

    Aquele avanço econômico não beneficiou a todos. A Turquia tem um problema crônico de desigualdade social desde 2013.

    Dados do próprio governo mostram que, ainda em 2020, houve redução média nos salários e, ao mesmo tempo, aumento na renda de empregadores.

    A principal oposição, liderada por Kemal Kiliçdaroglu, promete reestabelecer a independência do BC.

    Caso vença, a taxa de juros subirá, o acesso ao crédito se restringirá e a inflação não recuará no curto prazo. Mas a Turquia sairá de um ciclo insustentável de política monetária caótica.

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    Caio Mattos

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    Comentários (1)

    Magda

    2023-05-13 18:44:44

    O opositor de Erdogan ainda não conseguiu alcançar o coração da Europa, por excesso de simpatia ele não morrerá. Temos a impressão que os turcos têm o mesmo problema dos brasileiros, trocarão 6 por meia dúzia, Bolsonaro por Lula. Aguardar.


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    Comentários (1)

    Magda

    2023-05-13 18:44:44

    O opositor de Erdogan ainda não conseguiu alcançar o coração da Europa, por excesso de simpatia ele não morrerá. Temos a impressão que os turcos têm o mesmo problema dos brasileiros, trocarão 6 por meia dúzia, Bolsonaro por Lula. Aguardar.



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