As chances de sucesso do boicote ao filme Mulan, da Disney
Defensores dos direitos humanos estão pedindo nas redes sociais que as pessoas boicotem o filme Mulan, da Disney. A película estreou nos Estados Unidos na semana passada. No Brasil, o lançamento foi adiado. Algumas cenas foram gravadas na província de Xinjiang, onde o governo de Xi Jinping reprime a minoria uigur, muçulmana. Nos créditos finais...
Defensores dos direitos humanos estão pedindo nas redes sociais que as pessoas boicotem o filme Mulan, da Disney. A película estreou nos Estados Unidos na semana passada. No Brasil, o lançamento foi adiado. Algumas cenas foram gravadas na província de Xinjiang, onde o governo de Xi Jinping reprime a minoria uigur, muçulmana.
Nos créditos finais do filme, os produtores agradecem ao Departamento de Segurança Pública da cidade de Turpan. No ano passado, esse departamento sofreu sanções do Departamento de Comércio dos Estados Unidos por gerir campos de concentração (ou campos de reeducação, segundo a ditadura).
Mas as chances de o boicote ir adiante são pequenas. "Tipicamente os consumidores não boicotam produtos, mesmo quando dizem para fazer isso. Normalmente, são aqueles que nunca comprariam o produto ou assistiriam ao filme os que mais se mostram dispostos a participar do boicote", diz o americano Brayden King, professor da Escola de Administração Kellog, na Universidade Northwestern.
Quando um boicote é bem-sucedido é porque a empresa atingida faz concessões para evitar danos à marca. Isso acontece em 25% dos casos. "A Disney é uma empresa internacional que opera em diversas plataformas. Seus executivos provavelmente tentarão reduzir o impacto à reputação da marca sem colocar em perigo suas parcerias lucrativas", diz King, que estuda o efeito dos boicotes.
O que o movimento pelo boicote nas redes sociais pode fazer, isso sim, é apontar mais holofotes para a causa dos uigures. Estima-se que 1 milhão de pessoas estejam hoje nesses campos de concentração.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (6)
Alessandro
2020-09-09 22:57:14Mulan, burran, jumentan... cada um com o asinino que merece. No Brasil, onde coqueiros dão cocos e não pêssegos, os asininos são os contribuintes.
Ricardo
2020-09-09 01:26:02O partido comunista chinês é um regime genocida.
Marco Aurélio
2020-09-08 20:02:26Acredito que isso fará com que o filme seja assistido por muito mais pessoas. Viva o mundo livre!
Mozart
2020-09-08 19:49:42Esse povo avestruz é um problema sério! O problema é o campo de concentração? Cadê 'as nações livres do mundo' contra a China?? Cadê todo mundo livre rompendo com os caras comércio, diplomacia, etc... Cadê a tal ONU fazendo seu papel?? É o mesmo que proibir canudo de plástico, e continuar depositando MILHARES DE TONELADAS NOS OCEANOS DIARIAMENTE!!!!!!
Luis
2020-09-08 19:39:37Eu normalmente não assistiria. Mas já que os idiotas politicamente corretos estão lançando um boicote ao filme, pago o que for preciso só pra contrariar esses otários.
Márcio
2020-09-08 18:13:45Vou assistir, com certeza! Se o boicote for dos Bolsonaro, aí é que assistirei mesmo!