Argentinos culpam peronismo por problemas econômicos
A pesquisa Bússola Social, da Pulso Research, divulgada nesta sexta, 5, mostrou um certo otimismo entre os argentinos sobre a maneira como o governo de Javier Milei está lidando com a economia. Cerca de 50% dos argentinos avaliam que o governo vai "bem" ou "muito bem", enquanto 42% acreditam que vai "mal" ou "muito mal"....
A pesquisa Bússola Social, da Pulso Research, divulgada nesta sexta, 5, mostrou um certo otimismo entre os argentinos sobre a maneira como o governo de Javier Milei está lidando com a economia.
Cerca de 50% dos argentinos avaliam que o governo vai "bem" ou "muito bem", enquanto 42% acreditam que vai "mal" ou "muito mal".
Mais de 40% dos entrevistados têm expectativa de que a situação econômica do país vai melhorar em um ano — e 44% acham que vai melhorar até o final do governo de Milei. Por outro lado, 33% acham que a economia vai piorar até o final do mandato atual.
Quando perguntados sobre quem é o responsável pela precária situação econômica, 54,5% responde que ela se deve a medidas tomadas na gestão anterior, do peronista Alberto Fernández e de Cristina Kirchner (foto). Apenas 38% atribuem os problemas a Milei, mesmo com o atual presidente tomando várias medidas impopulares, como corte de subsídios e demissões do funcionalismo público.
Aliás, cerca de 56% acreditam que o ajuste econômico é necessário, enquanto 32% opinam que não.
Inflação
O país começou o ano de 2024 com uma inflação mensal de 20%.
No ano passado, o índice foi de 211%, o mais alto do mundo, maior até que o do Líbano ou da Venezuela.
Para 15,4%, dos argentinos entrevistados pela Pulso Research, o governo de Javier Milei vai solucionar esse problema em relativamente pouco tempo. Outros 42% acham que será resolvido, mas que vai tomar muito tempo.
A Liberdade Avança
Outro ponto interessante da pesquisa mostra como a coalizão A Liberdade Avança, de Javier Milei, absorveu o voto de outros partidos que faziam oposição ao peronismo.
Ao serem perguntados sobre em quem votarão nas eleições legislativas do ano que vem, 34% dos argentinos falaram que seria na coalizão de Milei.
Cerca de 28% responderam que vão escolher deputados e senadores peronistas ou kirchneristas.
O PRO, partido do ex-presidente Mauricio Macri, ficou com apenas 5,5%.
A União Cívica Radical, UCR, partido tradicional que sempre fez oposição ao peronismo, ficou com apenas 4,2%.
O PRO e a UCR, portanto, foram engolidos por Milei.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)