Argentina legaliza o aborto até a 14ª semana de gestação
O Senado da Argentina aprovou, na madrugada desta quarta-feira, 30, o projeto de lei que legaliza o aborto no país. Com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, a decisão representa uma vitória do presidente Alberto Fernández e foi comemorada com fogos de artifício por grupos feministas. O texto aprovado pelos senadores estabelece que...
O Senado da Argentina aprovou, na madrugada desta quarta-feira, 30, o projeto de lei que legaliza o aborto no país. Com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, a decisão representa uma vitória do presidente Alberto Fernández e foi comemorada com fogos de artifício por grupos feministas.
O texto aprovado pelos senadores estabelece que as mulheres têm direito a interromper a gravidez voluntariamente até a 14ª semana de gestação. Depois disso, o aborto será permitido apenas em casos de risco de vida para a gestante ou quando a concepção é fruto de um estupro, como já era permitido no país.
"O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública", escreveu o presidente argentino Alberto Fernández no Twitter, após a aprovação do projeto no Senado. A legalização do aborto foi uma promessa de campanha do político de esquerda eleito em outubro de 2019.
O projeto já tinha sido aprovado na Câmara no dia 11 de dezembro, na segunda vez em que o tema foi levado a votos no Congresso argentino. Em 2018, ainda no governo de Maurício Macri, a proposta avançou entre os deputados mas foi rejeitada pelo Senado.
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Comentários (10)
SONIA
2020-12-31 23:13:36" gratuito"! É o Estado pagando o aborto de quem não tem capacidade nem de usar camisinha...
MARCUS
2020-12-30 12:37:51Isso porque o papa é argentino. Imagina se não fosse. isso seria facilmente resolvido se ao invés de ensinarem as crianças a fazer sexo, ensinarem a prevenir filhos.
FRANCISCO
2020-12-30 12:13:57Parabéns aos argentinos. Agora quem decide é a mulher e não as instituições.
Val
2020-12-30 11:49:07Com a palavra, o papa progressista, amigo do Luleco. Vai chancelar o avanço? Cadê você, Francisco?
Valter
2020-12-30 10:07:29A questão aqui é no que se crê! Eu que acredito, que a vida humana começa após a concepção, acho que os políticos argentinos, legalizaram o assassinato de incapaz!
Patricia
2020-12-30 09:14:01Minha questão é quem vai pagar a conta. Com certeza o procedimento e mais caro que uma cartela de contraceptivos. Como sempre a conta deve ser dividida entre o povo. Ou a situação da miserável será a mesma, continuará sendo atendida pelo açougueiro.
Famigerado
2020-12-30 08:21:27Feto não chora.
Famigerado
2020-12-30 08:20:07Feto não chora.
Famigerado
2020-12-30 08:18:55Feto não chora.
Carlos R
2020-12-30 08:11:46ARGENTINA 2 X 0 BRASIL! DOIS GOLAÇOS DOS HERMANOS E MESSI NEM ESTAVA EM CAMPO. PRIMEIRO GOL O INÍCIO DA VACINAÇÃO, ENQUANTO AQUI, AINDA NÃO TEMOS NEM SERINGAS E MUITO MENOS VACINA (GOL CONTRA DO CAPITÃO E FRANGAÇO DE POZUELLO). O OUTRO GOLAÇO A APROVAÇÃO DO ABORTO, MESMO COM O PAPA ARGENTINO, TENTANDO FAZER GOL CONTRA . ENQUANTO AQUI, O PAÍS SUJEITA-SE A PRESSÃO DOS EVANGÉLICOS E DA IGREJA E PREFERE FINGIR QUE NÃO HÁ ABORTO CLANDESTINO, SUBMETENDO AS MULHERES A UM RISCO MUITO MAIOR. TRISTE PAÍS!