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    Aras pede para STF derrubar liminar de Toffoli que suspendeu investigações com dados do Coaf

    O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), enviou um memorial aos ministros do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 19, pedindo que seja derrubada a decisão do presidente da corte, Dias Toffoli, de suspender investigações com dados financeiros e fiscais compartilhados por órgãos de controle sem autorização judicial prévia. No memorial, Aras afirma que a liminar...

    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 19.11.2019 13:35 comentários 10
    Brasilia 25/09/2019 - Foto: Adriano Machado Crusoe rSabetina do indicao a PGR Augusto Aras na CCJ do Senado Federal r
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    O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), enviou um memorial aos ministros do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 19, pedindo que seja derrubada a decisão do presidente da corte, Dias Toffoli, de suspender investigações com dados financeiros e fiscais compartilhados por órgãos de controle sem autorização judicial prévia. No memorial, Aras afirma que a liminar pode levar ao enfraquecimento do combate ao crime de lavagem de ativos, prejudicar a imagem do país em organismos internacionais como o Grupo de Ação Financeira Internacional e o Banco Mundial, e à instauração de apurações contra pessoas sobre quem não há suspeitas de que tenham cometido algum crime.

    A restrição do compartilhamento de dados financeiros está na pauta de julgamentos desta quarta-feira, 20, no plenário do STF. A decisão de Toffoli foi tomada em julho, em resposta a uma reclamação da defesa do senador Flávio Bolsonaro, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro a partir de  movimentações atípicas levantadas pelo Coaf.

    Na decisão, Toffoli determinou que o compartilhamento sem prévia ordem judicial deve se limitar à identificação dos titulares das operações e dos montantes globais mensalmente movimentados. Mas para o procurador-geral da República,  relatórios genéricos, como o modelo proposto, são inúteis na investigação de lavagem de dinheiro e à corrupção, pois inviabilizam o cruzamento de informações relevantes e o acesso a dados que caracterizem os crimes.

    Aras acrescentou que a prévia autorização judicial, além de sobrecarregar a Justiça com pedidos de quebra de sigilo, vai resultar na abertura de investigações desnecessárias. “Caso o MP passe a ter acesso apenas a informações genéricas, isso obrigará essa instituição, a fim de ter acesso aos dados detalhados, a requerer em juízo a quebra de sigilo de pessoas que, por vezes, não praticaram qualquer conduta suspeita ou indicativa de lavagem de dinheiro", argumentou no memorial. "Na prática, isso levará à instauração de apurações contra pessoas sobre as quais não recai qualquer suspeita, fazendo-as constar desnecessariamente como investigadas dentro do sistema judicial criminal”, concluiu.

    O procurador-geral lembrou que que o compartilhamento das informações não prejudica a privacidade e o sigilo dos investigados. Ele reforçou que o Ministério Público e a polícia, ao receberem os relatórios de inteligência financeira, não têm acesso a todos os dados financeiros dos contribuintes, somente aos fundamentam a suspeita da prática criminosa. "Todo o restante do sigilo continua preservado", sustentou.

    O memorial enviado aos ministros do STF alerta que condicionar o envio de relatórios detalhados ao MP e à polícia à prévia autorização judicial seria descumprir os padrões internacionais de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Com isso, o Brasil poderia ser considerado um país “non compliant”, que desobedece as recomendações e acordos internacionais de combate à macrocriminalidade, afirmou o procurador-gerl da República. “O enfraquecimento do microssistema brasileiro antilavagem debilitará a capacidade do Brasil de reagir a crimes graves. Isso, ironicamente, interessa não aos cidadãos – titulares do direito ao sigilo discutido nestes autos –, mas sim àqueles que praticam os crimes que mais prejudicam a sociedade brasileira”, sintetizou.

    Outro argumento incluído no memorial são as consequências que o eventual descumprimento das recomendações do Gafi poderão causar ao Brasil. Entre elas, estão a inclusão em listas de países com deficiências estratégicas, a aplicação de contramedidas impostas pelo sistema financeiro dos demais países, podendo chegar à exclusão do Gafi, do G-20, do Fundo Monetário Internacional  e do Banco Mundial. "Esse tipo de sanção pode ter relevância na aferição dos riscos para investimentos no Brasil e para a checagem da credibilidade de seu mercado. Assim, para além de danos político-diplomáticos, as consequências de impacto imediato são relacionadas a restrições econômico-financeiras ao país", advertiu Aras.

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    Comentários (10)

    GILSON

    2019-11-20 09:55:42

    Perfeito o entendimento e as explanações do PGR. A Liminar deve ser derrubada sim já que o envio dos dados e as investigações iniciais não significam julgamento e muito menos condenação dos suspeitos.


    Ramiro

    2019-11-19 19:43:52

    Mais um ato desastrado do presidiário Lula, que foi a indicação para ministro do STF desse senhor despreparado, Toffoli, trás prejuízos à imagem do Brasil. Ainda bem que podemos contar com a comunidade internacional para, com seu posicionamento, manter o Brasil num rumo aceitável que permite sonhar com um futuro melhor para nossa população.


    Igor

    2019-11-19 17:17:54

    Se a turma do Mainardi tivesse um mínimo de decência não ia nem fingir que nunca defendeu a tese esdrúxula do acordão e sim escreveria editorial pedindo perdão por inventar e espalhar fake news por meses a fio


    Apparecida

    2019-11-19 16:06:14

    Não precisa tanta explicação. É só proibir! Aras tem competência para isso!


    JULIO

    2019-11-19 15:42:10

    Mas o que Toffoli quer é deixar a corrupção fluir, tempos em que o PT, comandava o pais.


    Célio

    2019-11-19 14:34:38

    Se essa decisão do Toffoli prevalecer, o Brasil se transformará numa lavanderia de dinheiro planetária! O STF está puxando o país para trás!! Suas últimas decisões significaram retrocesso no combate à corrupção e o fortalecimento da impunidade! A mais Alta Côrte está caminhando na contra mão do que exige a sociedade brasileira, que é desacatada diariamente por ministrécos do STF!


    Cleidi

    2019-11-19 14:19:57

    resolveu trabalhar um pouquinho desde 17 setembro 60 dias Credo AFFF


    PAULO

    2019-11-19 14:19:55

    Parabéns, doutor Augusto Aras! A coisa é simples, mas o IMPERADOR não tem noção dos ritos processuais? Vamos lá: qual JUIZ vai autorizar previamente qualquer conduta do Ministério Público, da Receita Federal ou Banco Central SEM um BEM FUNDAMENTADO argumento jurídico e com PROVAS DOCUMENTAIS anexadas ao processo? É óbvio que é com investigação prévia e com os dados já coletados que se vai buscar junto ao Juiz competente outros procedimentos para completar o processo legal. Claro demais!


    Mauro

    2019-11-19 14:07:00

    Se o plenário do STF não cancelar essa liminar do Presidente incompetente, só fechando mesmo.


    Marcelo

    2019-11-19 13:59:30

    O Brasil é maior do que Toffoli, Alcolumbre, Botafogo Maia e a familia Bolsonaro. Muito maior!


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    Comentários (10)

    GILSON

    2019-11-20 09:55:42

    Perfeito o entendimento e as explanações do PGR. A Liminar deve ser derrubada sim já que o envio dos dados e as investigações iniciais não significam julgamento e muito menos condenação dos suspeitos.


    Ramiro

    2019-11-19 19:43:52

    Mais um ato desastrado do presidiário Lula, que foi a indicação para ministro do STF desse senhor despreparado, Toffoli, trás prejuízos à imagem do Brasil. Ainda bem que podemos contar com a comunidade internacional para, com seu posicionamento, manter o Brasil num rumo aceitável que permite sonhar com um futuro melhor para nossa população.


    Igor

    2019-11-19 17:17:54

    Se a turma do Mainardi tivesse um mínimo de decência não ia nem fingir que nunca defendeu a tese esdrúxula do acordão e sim escreveria editorial pedindo perdão por inventar e espalhar fake news por meses a fio


    Apparecida

    2019-11-19 16:06:14

    Não precisa tanta explicação. É só proibir! Aras tem competência para isso!


    JULIO

    2019-11-19 15:42:10

    Mas o que Toffoli quer é deixar a corrupção fluir, tempos em que o PT, comandava o pais.


    Célio

    2019-11-19 14:34:38

    Se essa decisão do Toffoli prevalecer, o Brasil se transformará numa lavanderia de dinheiro planetária! O STF está puxando o país para trás!! Suas últimas decisões significaram retrocesso no combate à corrupção e o fortalecimento da impunidade! A mais Alta Côrte está caminhando na contra mão do que exige a sociedade brasileira, que é desacatada diariamente por ministrécos do STF!


    Cleidi

    2019-11-19 14:19:57

    resolveu trabalhar um pouquinho desde 17 setembro 60 dias Credo AFFF


    PAULO

    2019-11-19 14:19:55

    Parabéns, doutor Augusto Aras! A coisa é simples, mas o IMPERADOR não tem noção dos ritos processuais? Vamos lá: qual JUIZ vai autorizar previamente qualquer conduta do Ministério Público, da Receita Federal ou Banco Central SEM um BEM FUNDAMENTADO argumento jurídico e com PROVAS DOCUMENTAIS anexadas ao processo? É óbvio que é com investigação prévia e com os dados já coletados que se vai buscar junto ao Juiz competente outros procedimentos para completar o processo legal. Claro demais!


    Mauro

    2019-11-19 14:07:00

    Se o plenário do STF não cancelar essa liminar do Presidente incompetente, só fechando mesmo.


    Marcelo

    2019-11-19 13:59:30

    O Brasil é maior do que Toffoli, Alcolumbre, Botafogo Maia e a familia Bolsonaro. Muito maior!



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