Aposentadoria dos militares ainda é divergência
A mudança nas regras de aposentadoria dos militares ainda causa divergência no governo, inclusive entre os integrantes que estão no Fórum Econômico de Davos, na Suíça. Na quarta-feira, 23, o presidente Jair Bolsonaro informou que era provável que a alteração fosse feita depois de a reforma da Previdência, que exige mudança na Constituição, ser aprovada...
A mudança nas regras de aposentadoria dos militares ainda causa divergência no governo, inclusive entre os integrantes que estão no Fórum Econômico de Davos, na Suíça.
Na quarta-feira, 23, o presidente Jair Bolsonaro informou que era provável que a alteração fosse feita depois de a reforma da Previdência, que exige mudança na Constituição, ser aprovada pelo Congresso.
Nesta quinta-feira, 24, foi a vez de o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), defender que as mudanças dos regimes dos civis e militares sejam feitas ao mesmo tempo, na saída de um almoço com investidores. "Se não for simultâneo, fica estranho", afirmou.
Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, por sua vez, havia dito que deixar os militares para uma segunda etapa já estava decidido há muito tempo. A defesa da estratégia também foi feita no Brasil pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão.
Guedes disse mais de uma vez em Davos que os militares gostam de "liderar pelo exemplo". Mas a depender do presidente, do vice e do general Heleno, eles ficam na retaguarda da reforma.
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Comentários (10)
Flavio
2019-01-25 07:45:09São muitos privilégios tanto dos funcionários públicos civis, quanto dos militares. Claro que os militares terão que entrar na reforma. O Bolsonaro sabe disso. Está jogando pra platéia.
Cirval
2019-01-24 20:29:54Só o general Heleno sabia do que foi combinado anteriormente de incluir os militares em uma segunda etapa. Até hoje ninguém falou sobre o assunto. Deixar os militares para uma segunda etapa quer dizer não mexer na aposentadoria deles. Se a mudança na aposentadoria dos militares depende de uma ato ordinário, como disse o Guedes, é muito mais fácil alterar do que a parte substancial da Previdência, que depende de PEC. Não vai ficar somente estranho, e sim mantido um privilégio que outros não têm.
Josenilson
2019-01-24 20:10:05A reforma na previdência é necessária principalmente para se adequar à uma nova expectativa de vida. Caso os militares mostrem que ainda tem expectativa de vida igual a da última reforma, então devem ficar de fora desta.
CLAUDIO
2019-01-24 19:48:43o que é justo, ja que a reforma para os militares envolve menos burocracia
Bruno
2019-01-24 18:45:10Tem que entrar todo mundo nessa suruba ai, talkei? Militar, servidor público, privado, deputado, senador e juiz. Todo mundo, num vem essa historinha não. Vai sacrificar todo mundo em benefício dos militares?
Alexandre Palestrino
2019-01-24 18:41:18Verdadeira caça as bruxas.
Antonio
2019-01-24 15:14:14Antes de mais nada é preciso acabar com o salário família dos militares, um absurdo. A Sociedade Brasileira precisa saber disso !
JOSE
2019-01-24 14:43:37Funcionário público ou privado devem seguir a mesma regra,mas acho viável discutir alguma compensação para a área militar.E aproveitar para enquadrar os deputados e senadores na reforma,isso sim seria um passo gigantesco
Alexandre
2019-01-24 14:12:40Meu Calma lá. Nenhuma outra profissão oferece a sua vida ao Estado portanto nada mais justo que tenha compensações pelo menos na aposentadoria.
Sebastiao
2019-01-24 13:46:26Todos tem que pagar a conta!!!! Novamente o trabalhador com carteira assinada vai pagar a conta sozinho!!!! Isso não está condizente com com a campanha política!!!! Não aceito só eu me ferrar!!!!