Após saída de Weintraub, Maia espera novo ministro 'comprometido' com a educação
Após o anúncio da demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), afirmou esperar que o presidente Jair Bolsonaro coloque no comando da pasta um nome "comprometido" com a área educacional. Em coletiva na casa, o deputado, crítico feroz de Weintraub, avaliou que o trabalho do ministério "estava...
Após o anúncio da demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), afirmou esperar que o presidente Jair Bolsonaro coloque no comando da pasta um nome "comprometido" com a área educacional.
Em coletiva na casa, o deputado, crítico feroz de Weintraub, avaliou que o trabalho do ministério "estava muito ruim". "Todo mundo sabe minha posição. Acho que não adianta ficar reafirmando. Não é isso que vai melhorar o diálogo com o Ministério da Educação. Esperamos que a gente possa ter no MEC alguém de fato comprometido com a educação e com o futuro das nossas crianças", disse.
Maia ainda considerou não ser tarde para o governo participar do diálogo sobre o novo modelo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb. "Nós estivemos sempre abertos para dialogar com o governo. É que, muitas vezes, o próprio ministério não estava disposto a dialogar com a comissão", pontuou.
O parlamentar ainda criticou o último ato publicado por Weintraub. O texto, que consta no Diário Oficial da União desta quinta-feira, revogou a Portaria que estabelecia que universidades e institutos federais de ensino criassem propostas de inclusão "de negros (pretos e pardos), indígenas e pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação (Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado), como Políticas de Ações Afirmativas".
Parlamentares da oposição reagiram à investida do agora ex-ministro e protocolaram uma proposta para anulá-la. Para Maia, contudo, a melhor saída é uma conversa com o governo Jair Bolsonaro para a reversão da situação.
"O ideal é que a gente consiga mostrar ao governo que essa última decisão do ministro, já sabendo que ia sair, talvez tenha baixa legitimidade num tema tão importante e que vai gerar tanta polêmica e desgaste para o governo em todo o Brasil."
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