Após reunião de Bolsonaro e aliados, governo nega aumento de carga tributária
O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira, 23, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), as lideranças do governo no Congresso e parlamentares aliados para discutir a aprovação das reformas. Para reduzir os desgastes gerados pelo debate sobre a criação de um novo tributo, semelhante à antiga CPMF, os emissários do Planalto esforçaram-se para negar...

O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira, 23, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), as lideranças do governo no Congresso e parlamentares aliados para discutir a aprovação das reformas. Para reduzir os desgastes gerados pelo debate sobre a criação de um novo tributo, semelhante à antiga CPMF, os emissários do Planalto esforçaram-se para negar uma possível elevação de carga tributária e reafirmar o compromisso do governo com o teto de gastos.
“Estamos buscando dentro do orçamento recursos para avançar nos programas e, se houver a necessidade, faremos uma substituição de tributação. Mas não haverá aumento de carga tributária”, assegurou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, após a reunião realizada no Palácio do Planalto. Ministros palacianos e os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra, e no Congresso, Eduardo Gomes, também participaram do encontro desta quarta-feira.
“O presidente autorizou que pudéssemos instrumentalizar a reforma tributária, para que eles possam discutir o texto completo com as contribuições do governo. E o senador Márcio Bittar recebeu do presidente as orientações de quais alternativas ele poderá escolher para colocar no seu relatório”, acrescentou Ricardo Barros. Bittar assumiu a relatoria do Orçamento de 2021.
Os porta-vozes do governo evitaram falar na criação do novo tributo, que enfrenta grande resistência no Congresso e entre o setor produtivo. “É uma construção que estamos fazendo. Não há neste momento nenhuma afirmativa de que isto ou aquilo estará no texto a ser apresentado”, acrescentou Ricardo Barros.
O ministro Paulo Guedes defendeu a aprovação da proposta do novo Pacto Federativo e argumentou que a aprovação das reformas é fundamental para a geração de emprego e renda.
“O Pacto Federativo é a devolução dos orçamentos públicos à classe política brasileira. O Congresso é reformista e o presidente está dando apoio às reformas”, garantiu o ministro da Economia após a reunião no Palácio do Planalto. “Queremos desonerar e facilitar a criação de empregos. Vamos fazer um programa de substituição tributária”, prometeu o chefe da Economia.
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Comentários (9)
Ophir
2020-09-23 21:29:11O jornalismo do Antagonista “ emburreceu”. Nao percebem que isto é papo pra enfiar guela abaixo a NOVA CPMF um imposto perverso de aliquota ao sabor do governo da ocasiao com a unica finalidade de reeleger o bozo? Pq nao terminar com as renuncias fiscais das empresas bilionarias, do agro que nada em dinheiro graças aos subsidios diretos e um cambio desvalorizado q afeta o custo da mesa do povo. E a AGU promovendo de uma vez 602 procuradores ao topo da carreira? Vices nao veem isto cambada?
Silvia
2020-09-23 18:46:38se prepare população brasileira, tá tudo armado que enfiarem goela abaixo, mas impostos, com a falácia de que não haverá aumento de carga tributária e que temos que amparar os desvalidos que só agora todos descobriram que existe, só que não, tem muita gente recebendo auxílio indevido, mas os trouxas tem que arcar com tudo, sempre!!!!! eu estou cansada de tudo isso tá faltando pouco para ir pra ruas com porrete nas mãos viu!!!
Nádia
2020-09-23 17:13:14Fazem um enrolada, pra demonstrar compensação aqui e ali, jurando que o povo não vai pagar mais impostos.. Sei. Vão impor um tributo, mais um, na ponta de todas as operações.. uma retributação absurda.. e povo não vai pagar mais.. Povo vai tomar no digital no analógico no sistema eletromecânico por todo lado.. Só pra q bolsonaro possa "tentar" se REELEGER.. dando bolsinha isto e aquilo. Bando de guedes.. hipócritas..
MARIO
2020-09-23 16:34:42O guedes e o pinóquio vão lançar a cpmf, porque alguém tem que bancar as migalhas dos 600,00 que distribuiu! Para manter o gado 'quieto', tem que 'manter isso ai, viu"! O desemprego vai explodir, os 600,00 vai acabar e o Natal vai ficar pesado para o pinóquio!
SARS-19/Boçalnaro-22
2020-09-23 16:33:14Só palhaço sem graça no Circo Brasil
MARIO
2020-09-23 16:30:19Quero ver a cara do pinóquio, ex-bozo, depois que o centrão aprovar a nova cpmf. Vai dizer que é culpa da velha política.
Getulio
2020-09-23 14:45:49Tucano ou corrupião, a ave não importa, entra governo, sai governo e se elevam os tributos como forma de resolver TUDO. A saúde vai mal? CPMF nela. Dá para usar a CPMF para outros fins? Então vamos lá! Racionalizar os gastos? V. está louco? Tenho de me reeleger, porque é na pocilga que me cevo. Como faturar tanto? O fato é tão simples e irrefutável: o Brasil gasta demais com políticos, inclusive togados. Compare os dados da esfera federal com os dos EUA. O que se detecta é um Brasil esbanjador.
Elenita
2020-09-23 13:45:53Esse "poço ipiranga" quer substituir a desoneração da folha com a nova CPMF. Me engana que eu gosto
Nilson
2020-09-23 13:16:38Enxuga este elefante branco que é a União, venda de estatais, demissão de servidores ineptos, gastar somente o que arrecada e a coisa vai funcionar. Enquanto ficarem só discursando sexo dos anjos não vão a lugar algum, e pela falta de criatividade pensam em aumentar carga tributária. CHEGA, NINGUÉM AGUENTA MAIS.