Após reclamar de nota de falecimento, Bolsonaro troca comando da PRF
O Palácio do Planalto trocou nesta sexta-feira, 22, o comando da Polícia Rodoviária Federal. Adriano Marcos Furtado foi exonerado do cargo de diretor-geral da corporação. No lugar dele, foi nomeado Eduardo Aggio de Sá. Formado em Direito, Aggio é servidor da PRF desde 2005. Na corporação, exerceu cargos como o de diretor-geral substituto e chefe de...
O Palácio do Planalto trocou nesta sexta-feira, 22, o comando da Polícia Rodoviária Federal. Adriano Marcos Furtado foi exonerado do cargo de diretor-geral da corporação. No lugar dele, foi nomeado Eduardo Aggio de Sá.
Formado em Direito, Aggio é servidor da PRF desde 2005. Na corporação, exerceu cargos como o de diretor-geral substituto e chefe de gabinete, além de diversas coordenadorias do órgão.
Também já atuou como diretor de Políticas de Segurança Pública no Ministério da Segurança Pública e assessor especial da Secretaria de Governo e Secretaria Geral da Presidência da República.
A troca já era esperada nos bastidores, após o presidente Jair Bolsonaro (foto) reclamar de nota oficial emitida pela PRF lamentando a morte de um policial rodoviário federal por coronavírus no dia 21 de abril.
A reclamação do presidente foi feita na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, citada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de que Bolsonaro tentou intervir no comando e em investigações da Polícia Federal.
Na nota, a PRF dizia que o falecimento "entristece profundamente toda a nossa instituição". Segundo relatos, Bolsonaro afirmou que a nota poderia assustar as pessoas e que não levava em conta possíveis comorbidades do policial.
Também nesta sexta-feira foi publicada no Diário Oficial da União a nomeação da nova diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, a delegada Tania Maria Ferreira. Ela entrou no lugar de Fabiano Bordignon.
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