Após promessa de Bolsonaro, secretário diz que aumento para servidor exige outros cortes
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida (foto), afirmou nesta quarta-feira, 17, que um eventual reajuste nos salários de servidores públicos tem de ser condicionado à redução de outras despesas. Sachsida falou à imprensa durante a coletiva em que a pasta revisou para cima a projeção para a inflação, medida pelo...
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida (foto), afirmou nesta quarta-feira, 17, que um eventual reajuste nos salários de servidores públicos tem de ser condicionado à redução de outras despesas.
Sachsida falou à imprensa durante a coletiva em que a pasta revisou para cima a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, para 2021. O Ministério da Economia projeta um salto nos preços de 7,90% para 9,70%.
Essa foi a primeira manifestação de um auxiliar de Paulo Guedes após o presidente Jair Bolsonaro prometer, durante viagem ao Oriente Médio, um aumento nos salários do funcionalismo caso o Congresso aprove a PEC dos Precatórios, que parcela dívidas do governo reconhecidas judicialmente e dribla o teto de gastos, abrindo um espaço de 91 bilhões de reais no orçamento.
O secretário frisou que, no atual cenário, a partir da análise do espaço fiscal, escolhas deverão ser feitas. Sachsida, no entanto, não mencionou o nome responsável por realizá-las. "Se existe uma demanda democrática, legítima, da sociedade para darmos aumento de salários para os funcionários públicos, o que faremos? Olha, teremos que mostrar que gastos serão reduzidos para gerar esse aumento de despesa", pontuou.
"Eu vou ter um espaço fiscal. Onde devo gastá-lo? Eu devo gastar esse espaço fiscal desonerando a folha de pagamentos? Ou será que devo usá-lo para melhorar os programas sociais nesse momento tão delicado que o nosso país e o mundo vivem por causa da pandemia? Ou será que devemos pegar esse espaço fiscal e usar para dar reajuste de salário para uma categoria que não perdeu emprego nem renda?", emendou, deixando transparecer a postura contrária da pasta à concessão de aumentos neste momento.
Pelos cálculos do governo federal, um reajuste de 5% teria um impacto de 15 bilhões de reais. Um reajuste nessa proporção estava sendo discutido dentro do Executivo nas últimas semanas, apesar da resistência da equipe de Guedes.
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Comentários (6)
Bartolomeu
2021-11-18 00:14:45O oportunista tentando vender votos aos servidores públicos, tal como vende aos congressistas. TOMA LÁ, DA CÁ. Te dou aumento, você vota “ni mim”. MORO_PRESIDENTE_2022 e RENOVAÇÃO DO CONGRESSO em2022.
Rogério Farinon Ramos
2021-11-17 21:51:33Talvez aposentar o trabalhador com 90 anos? O que acham deputados?
Cesar Augusto Maia Gonçalves
2021-11-17 17:28:23É justo. Há mais de 3 anos não recebem nem correção da inflação.
Marcello
2021-11-17 15:51:06Nosso Rolando Lero não serviria para administrar nem uma loja de R$ 1,99!
Nyco
2021-11-17 13:22:03ATENÇÃO todos os ANTAS y sus MUARES doutrinados! __ Uma verdadeira multidão nunca vista em país árabe foi registrada na despedida do MITO em DUBAI. Corram todos lá no Jornal da Cidade Online (JCO) porque coisas boas a globo-lixo, globo-news-lixo e cnn-lixo não mostram. Corram lá e já façam suas assinaturas. __ MITO 2022, reeleito já em 1º turno.
MARCOS
2021-11-17 12:49:21AFUNDA BRASIL. AINDA TEM MAIS FUNDO NESSE POÇO. VAI AFUNDAR ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2022. PARA TIRAR O BRASIL DESSE BURACO S´MORO PRESIDENTE. NÃO REELEJAM NENHUM POLÍTICO. VAMOS RENOVAR O congresso nacional.