Após ataque hacker, STJ proíbe entrada de notebooks pessoais na sede
Após ser alvo de um ataque hacker, o Superior Tribunal de Justiça, STJ, decidiu proibir a entrada de pessoas com equipamentos pessoais de informática, como notebooks, na sede. A corte anunciou a adoção da medida preventiva na noite desta quarta-feira, 11. De acordo com o comunicado, o trabalho de recuperação dos sistemas "apresenta cenário positivo" e as principais...
Após ser alvo de um ataque hacker, o Superior Tribunal de Justiça, STJ, decidiu proibir a entrada de pessoas com equipamentos pessoais de informática, como notebooks, na sede. A corte anunciou a adoção da medida preventiva na noite desta quarta-feira, 11.
De acordo com o comunicado, o trabalho de recuperação dos sistemas "apresenta cenário positivo" e as principais ferramentas estão "praticamente restauradas", o que viabiliza a retomada de sessões de julgamento, prevista para a próxima semana.
"As orientações quanto às trocas das chaves de acesso por senhas fortes e com procedimentos de dupla autenticação – necessárias para o uso dos sistemas – estão sendo seguidas por todos, numa demonstração de compreensão da importância do papel de cada um para o reforço da segurança da infraestrutura", completa o texto.
Segundo a corte, a autuação dos processos ocorre de forma gradativa e são priorizadas ações urgentes. "Também nesta quarta, até as 16h, foram distribuídos aos ministros da Corte ou registrados ao presidente do STJ (dentro das hipóteses previstas no Regimento Interno) mais de 1.800 processos".
O Comando de Defesa Cibernética do Exército e o Serpro, além das empresas Microsoft e Atos Brasil, trabalham na recuperação dos sistemas. A Polícia Federal investiga as circunstâncias do ataque hacker.
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Comentários (2)
TONI FERREIRA
2020-11-25 10:51:54Proibição incompreensível, pois quaisquer ataques cibernéticos independem da distancia do equipamento de onde parte. Da Austrália pode-se ataca um sistema operante no Canadá. Sabemos que essa decisão não se inclui entre as decisões judiciais do STJ, O TRIBUNAL DA CIDADANIA.
Marcelo
2020-11-11 20:31:06Prevenção zero. Lamentável