Apesar da pandemia, Brasil deve vender 43 aeroportos em 2021, diz ministro
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (foto), projetou a concessão de 43 aeroportos à iniciativa privada no início de 2021, apesar da pandemia do novo coronavírus. O titular da pasta afirmou nesta segunda-feira, 25, que esferas além do Executivo, como o Tribunal de Contas da União e o Congresso Nacional, estão sensíveis ao programa de...
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (foto), projetou a concessão de 43 aeroportos à iniciativa privada no início de 2021, apesar da pandemia do novo coronavírus. O titular da pasta afirmou nesta segunda-feira, 25, que esferas além do Executivo, como o Tribunal de Contas da União e o Congresso Nacional, estão sensíveis ao programa de desestatização do governo federal.
“Vamos vender e vamos vender muito, vamos vender os 43 aeroportos. Por uma questão de ousadia, uma vez que todo mundo está tirando aeroporto da praça”, disse em live promovida pelo banco Santander. “O setor vai retomar. Talvez seja setor mais atingido, mas vamos vir com protocolos de segurança e aos poucos o movimento será retomado.”
A declaração ocorre três dias após a divulgação do vídeo da reunião interministerial de 22 de abril. No encontro, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, classificou o TCU como uma “usina do terror”. Ao mencionar as dificuldades de bancos públicos, o dirigente disse que o tribunal atua "travando tudo".
Em meio ao constrangimento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, procurou integrantes da corte nos últimos dias para tentar pôr panos quentes, como mostrou Crusoé. Isso porque a fala foi recebida por ministros como uma opinião do próprio chefe da equipe econômica. Os integrantes do tribunal ressaltam que o presidente do BB costuma atuar como "porta-voz" de Guedes, de quem é amigo de juventude.
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