Ao contrário de Bolsonaro, militantes de extrema esquerda conseguiram criar partido
Criar um partido no Brasil não é uma tarefa fácil. Mas, ao contrário de Jair Bolsonaro, que fracassou na tentativa de colocar de pé a sigla Aliança pelo Brasil, militantes de extrema esquerda tiveram sucesso recente. Ativistas que têm entre suas bandeiras a "nacionalização do sistema bancário", a “superação do capitalismo” e a "defesa da...
Criar um partido no Brasil não é uma tarefa fácil. Mas, ao contrário de Jair Bolsonaro, que fracassou na tentativa de colocar de pé a sigla Aliança pelo Brasil, militantes de extrema esquerda tiveram sucesso recente. Ativistas que têm entre suas bandeiras a "nacionalização do sistema bancário", a “superação do capitalismo” e a "defesa da moradia popular" mobilizaram voluntários, reuniram 497,6 mil assinaturas validadas pela Justiça Eleitoral e conseguiram criar a legenda socialista Unidade Popular.
“O Aliança pelo Brasil contou com o apoio de grandes empresários e donos de cartórios, coisas que não tivemos. Nosso trabalho foi no meio do povo, coletando assinaturas em ocupações, estações de metrô e em favelas. Não contamos com máquina nenhuma”, conta Leonardo Péricles (foto), presidente do Unidade Popular, sigla oficializada há nove meses pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A Unidade Popular vai estrear nas eleições municipais deste ano e já realiza reuniões para escolher os candidatos para as principais capitais.
Desde que revelou a negociação em andamento para sua volta ao PSL, o presidente Jair Bolsonaro praticamente sepultou os planos de criação da Aliança pelo Brasil. No Twitter, a última menção do presidente ao partido é de 25 de fevereiro, quando um bloco em homenagem à agremiação desfilou no carnaval de Balneário Camboriú. As imagens da festa foram publicadas em sua conta oficial.
Ao todo, Bolsonaro só falou sobre a legenda três vezes na rede social este ano – nos últimos seis meses não houve nenhuma menção. De acordo com entusiastas da Aliança pelo Brasil, isso se refletiu no processo de coleta de assinaturas. Em nove meses, a sigla tem apenas 19 mil assinaturas validadas pelo TSE, menos de 4% do total exigido pela legislação eleitoral.
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Comentários (10)
Antonio G
2020-08-23 17:02:16Ahh e agora? Unidade Popular já é um novo partido político? O que farão os eleitores do PCO ? Tá difícil assim.
Jose
2020-08-23 12:29:37Mais uma organização criminosa é efetivada no Brasil. Bolsonaro não deveria, como Itamar Franco, participar dessas organizações, cujos presidentes, na maioria das vezes, são crápulas que perderam as eleições e ficam macumunando por trás. QUEM É PRETERIDO PELO POVO jamais deveria cuidar de dinheiro que vem do POVO.
José
2020-08-23 10:55:51Kkkk socialistas, um monte de nerds que quer viver na boa, champanhe e exploração do povo , só serve parapente dinheiro de campanha....cambada de inúteis.
Angela
2020-08-23 10:34:36O que um bom lanche de mortadela é capaz de fazer, não é mesmo? O Bozo foi sovina e só ofereceu mentiras, sem o lanche. Resultado: nada de partido pro Bozinho.
Natan
2020-08-23 10:28:12Só com os robôs o Minto consegue fazer o maior partido do mundo. Moro2022
Gilda
2020-08-23 09:52:31Como foram as validações colhidas em estações de metrô e em comunidades? Para esse partido de extrema esquerda não foi exigida validação em cartório ? Será que essa exigência só é exigida pelos de direita? Bem estranho tudo isso.
PUPA
2020-08-23 06:52:39Outro partido para "mamar" com Fundo Eleitoral,este é o Brasil...
José
2020-08-23 04:21:08Seria esse um recado antecipado do povo a um dos maiores estelionatos eleitorais, e que vai completá-lo a seguir, nas urnas? A conferir.
Newton
2020-08-23 01:13:34É a farra com dinheiro público. É necessário apenas dois partidos. um de direita e outro se esquerda. Facilita o controle contra a corrupção, por exemplo ...
Marcos723
2020-08-22 21:51:28Esse sistema de criação de partidos tem que ser implodido. Minha sugestão é se possa criar partidos apenas em municípios. Os que conseguirem o mínimo de 25% dos votos dados para executivo e legislativo municipal se cacifariam para disputar as eleições estaduais e federal. O resultado seria não termos mais do que 4 partidos representados no Congresso.