Amorim e a venda de blindados para a Ucrânia
O assessor especial da Presidência Celso Amorim chegou nesta quarta, 10, a Kiev, capital da Ucrânia, depois de viajar doze horas de trem. "Ele já sabe o que o Putin quer, ele agora vai saber o que quer o Zelensky", disse Lula em uma coletiva de imprensa nesta quarta. Além de negociações para tentar dar...
O assessor especial da Presidência Celso Amorim chegou nesta quarta, 10, a Kiev, capital da Ucrânia, depois de viajar doze horas de trem. "Ele já sabe o que o Putin quer, ele agora vai saber o que quer o Zelensky", disse Lula em uma coletiva de imprensa nesta quarta.
Além de negociações para tentar dar um fim ao conflito, um dos temas que deverão ser tratados é a venda de veículos blindados guarani (foto), na versão ambulância, para a Ucrânia. A transação poderia ser benéfica para os dois lados, sem comprometer a neutralidade do Brasil no conflito.
"Do ponto de vista estritamente técnico, a venda traria vantagens para a base industrial de defesa, especialmente para a fabricante Iveco e para as fábricas que fornecem as várias peças utilizadas na fabricação do blindado. Trata-se de uma oportunidade rara, pela grande quantidade de veículos. Isso ajudaria a ampliar as linhas de produção, além do grande potencial de gerar empregos", diz o coronel da reserva Paulo Roberto da Silva Gomes Filho, especialista no assunto.
A exportação ainda daria uma vitrine internacional ao blindado, que seria testado em condições bastante adversas. "O conflito na Ucrânia poderia servir de excelente propaganda para o carro, facilitando outras exportações futuras", diz Paulo Filho.
Considerando que o governo Lula tem declarado a intenção de promover as indústrias militares no Brasil, a exportação desses blindados seria um passo importante — a menos, é claro, que a ideologia petista antiamericana e pró-Putin atrapalhe o negócio. Lula tem dito que o Brasil deve se manter neutro, mas a venda dos blindados em nada afetaria essa situação, porque a Ucrânia assumiu o compromisso de usar o carro desarmado, apenas para fins de ajuda humanitária.
Além de os veículos não serem perigosos, ainda seria grande a possibilidade de eles chegarem ao destino depois do fim da guerra. "A entrega desses carros não seria imediata. A fábrica levará, certamente, um período de meses, talvez superior a um ano, para fabricá-los. Isso poderia levantar considerações de que a guerra já poderia até mesmo estar encerrada na data da entrega", diz Paulo Filho. "Mas essas considerações não devem ser feitas pelo vendedor e, sim, pelo comprador."
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Comentários (3)
Amaury G Feitosa
2023-05-11 14:30:47Sugiro enviarmos contra os russos um regimento com jumentos atômicos criados em Carolé do Rocha comandados pelo Quixote Lulalelé secundado por Pança Sauro que botaria os russos prá correr sem necessidade de chamar os cossacos que neste angu só coçam os sacos.
Juerg
2023-05-10 15:41:27Coisa de megalomania pura! Lula é igual aquele vizinho que mora na rua da gente e quer palpitar em todo que acontece na comunidade. Agora, na casa dele próprio mesmo tá tudo uma bagunça e um caos total! Brasil tem entre 60 e 70 mil homicídios a cada ano! São números de um país em guerra civil! A cada dois minutos uma mulher brasileira é vítima de feminicídio! O cidadão do bem está trancado em casa enquanto os Vagabundos estão livre e soltos e chegam até pra ser eleito presidente da república!
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-05-10 11:02:02Nunca que a guerra acaba num ano