Alvo do STF, Weintraub ganha sobrevida após repercussão de vídeo
O presidente Jair Bolsonaro não deverá exonerar o ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), pelo menos por ora, apesar da forte pressão do Supremo Tribunal Federal e da cúpula do Congresso Nacional. Segundo dois assessores presidenciais e dois deputados federais aliados de Bolsonaro ouvidos por Crusoé, o ministro acabou ganhando uma "sobrevida" após defender a...
O presidente Jair Bolsonaro não deverá exonerar o ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), pelo menos por ora, apesar da forte pressão do Supremo Tribunal Federal e da cúpula do Congresso Nacional.
Segundo dois assessores presidenciais e dois deputados federais aliados de Bolsonaro ouvidos por Crusoé, o ministro acabou ganhando uma "sobrevida" após defender a prisão de ministros do Supremo.
“Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse o titular do MEC na reunião ministerial de 22 de abril, cujo vídeo veio a público na semana passada.
Embora tenha sido mal recebida na corte, a declaração teve repercussão positiva entre a militância bolsonarista e apoiadores do presidente, o que, segundo auxiliares e aliados, tem muito peso sobre as decisões de Bolsonaro.
Como Crusoé noticiou no início de maio, o presidente chegou a ameaçar demitir Weintraub, após o ministro resistir em nomear indicados do Centrão para o MEC, mas recuou após a reação da militância ao vídeo da reunião ministerial.
A pressão do STF, contudo, deve aumentar. Nesta terça-feira, 26, o ministro Alexandre de Moraes deu cinco dias para Weintraub prestar depoimento à Polícia Federal para esclarecer a fala na reunião.
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