Agronegócio pesou para escritório em vez de embaixada
O setor agropecuário pesou para que o presidente Jair Bolsonaro confirmasse neste domingo, 31, a abertura de um escritório de agronegócios em Jerusalém, e não a transferência da embaixada do Brasil de Tel-Aviv para a cidade, como chegou a anunciar depois de ser eleito e antes da posse. A medida poderia prejudicar as exportações agrícolas...
O setor agropecuário pesou para que o presidente Jair Bolsonaro confirmasse neste domingo, 31, a abertura de um escritório de agronegócios em Jerusalém, e não a transferência da embaixada do Brasil de Tel-Aviv para a cidade, como chegou a anunciar depois de ser eleito e antes da posse.
A medida poderia prejudicar as exportações agrícolas para os 22 países que compõem a Liga Árabe, em negócios que geram superávit para o Brasil, ao contrário das relações comerciais com Israel.
Depois do anúncio feito por Bolsonaro ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), o porta-voz do governo brasileiro, general Rêgo Barros, ressaltou que a abertura do escritório não significa um reconhecimento por parte do Brasil de Jerusalém como capital de Israel.
"O nosso presidente continua avaliando essa possibilidade, mas no momento isso não foi colocado para apreciação e não foi colocado à mesa", disse o porta-voz.
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Comentários (7)
Máxima
2019-04-01 10:14:39Boa decisão.
Luiz
2019-04-01 07:26:30Achei a matéria fraca e tendenciosa. Não se pode extrair dela, certeza de que o Brasil não mudará sua embaixada. É pura fofoca e intriga de gente despeitada. Façamos o seguinte: darei a última chance a essa revista: se o Brasil mudar a embaixada para Jerusalém, eu cancelo a assinatura de uma vez por todas. Parece matéria da folha ou do Estadão! Que porcaria que está virando isso aí...
Marcos
2019-04-01 03:21:36Verdade, mas por que a "Redação" não informou, se omitiu, que é uma questão de tempo? Que com os EUA também foi assim? Que primeiro precisamos nos acertar com nossos parceiros árabes e muçulmanos? Seria para envenenar os crentes com Bolsonaro? Induzir que Bolsonaro recuou e não está cumprindo o prometido? Cada vez mais Antagofolhas...
Igor
2019-04-01 00:46:29A única coisa que essa raca arabe sabe fazer, é tolerar a chacina de Cristãos. Tinha que cortam relação com eles total!!!
JOSHUA
2019-03-31 23:37:07Drusius e Jose; Sou pró Israel. Contudo penso que o momentum não foi o mais oportuno. Tenho certeza de que Netanyahu compreenderia. Um escritório comercial em Jerusalém é menor caso do que a embaixada; todavia, acho que Jose tem razão: há riscos sim. A AP já está se em campo, mesmo porque a visita os excluiu. Somos frágeis na economia exportadora e muito dependentes dos islâmicos no caso. Muitos países poderiam nos substituir. Faltou visão estratégica. Alea Jacta Est !
Telma
2019-03-31 23:13:33E isso ai. Tem d governar para o bem do pais, nao d ideologias sejam elas d direita ou esquerda
Drusius
2019-03-31 20:51:32E agora como ficará a transferência de tecnologia e até apoio logístico para o projeto de irrigação do Nordeste? Israel irá manter suas intenções iniciais, o Brasil não mantendo a sua? Para Israel e para Netanyahu em particular, devido às eleições, seria de fundamental apoio, a embaixada em Jerusalém. Atrairia mesma ação de outros países, reforçando a posição israelense inclusive em Golan. Os árabes deixariam de comprar comida "halal" no maior fornecedor mundial, com os melhores preços?