Advogado do clã Bolsonaro, Wassef é escanteado por colegas em Brasília

A sigla WWF - apelido que ganhou em Brasília o trio composto pelos advogados Frederick Wassef e Willer Tomaz e pelo senador Flávio Bolsonaro - perdeu uma letra, segundo comenta-se na capital federal.

Desde agosto, quando Tomaz promoveu uma festança de aniversário ao som da dupla sertaneja Bruno & Marrone e com a ilustre presença do filho zero um do presidente e dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, a relação com o advogado que escondeu Fabrício Queiroz em Atibaia passou a esfriar. Wassef não foi convidado para o rega-bofe.

“Willer começou a se afastar de Wassef”, disse uma fonte próxima aos advogados, que preferiu não se identificar por medo de represálias. “Hoje o rompimento é flagrante”. O motivo seria a personalidade de Wassef, considerada intragável por alguns de seus pares.

Outro advogado próximo à família Bolsonaro, Paulo Emílio Catta Preta, que defendeu Queiroz e o miliciano Adriano da Nóbrega, morto em 2020 na Bahia, por outro lado costuma ser visto com frequência em almoços com Tomaz na Asa Sul. Segundo um interlocutor do advogado, Catta Preta considera que é preciso “ter muito estômago” para lidar com Wassef.

O advogado nega. Em nota, Catta Preta afirmou que "não são verídicas as afirmações de que eu fosse próximo da família Bolsonaro ou de que almoçasse com frequência em companhia de Willer Tomaz".