Ações na Justiça pedem suspensão do aumento de 46% no salário de Bruno Covas
Ao menos três ações ajuizadas nos últimos dias na Justiça paulista pedem a suspensão do aumento de 46% no salário do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (foto), do PSDB. O reajuste foi aprovado a toque de caixa pela Câmara Municipal e sancionado pelo próprio tucano na véspera de Natal. Pela lei sancionada, o salário...
Ao menos três ações ajuizadas nos últimos dias na Justiça paulista pedem a suspensão do aumento de 46% no salário do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (foto), do PSDB. O reajuste foi aprovado a toque de caixa pela Câmara Municipal e sancionado pelo próprio tucano na véspera de Natal.
Pela lei sancionada, o salário do prefeito paulistano subirá de 24 mil reais para 35 mil reais a partir de janeiro de 2022. A medida também eleva os vencimentos do vice-prefeito e dos secretários e provocará um efeito cascata na administração, já que o salário do prefeito é o teto do funcionalismo municipal.
O reajuste causou indignação e revolta nas redes sociais pela disparidade em relação aos aumentos concedidos nos últimos anos aos demais servidores municipais. No próprio dia 24 de dezembro, a bancada do PSOL na Câmara Municipal entrou com uma ação popular pedindo a suspensão da lei que aumentou o salário do prefeito.
Em paralelo, o advogado Carlos Alexandre Klomfahs ingressou com uma ação popular pedindo a anulação do reajuste, com o argumento de que a medida viola o princípio da moralidade e terá impacto relevante nas contas públicas, ainda que só seja aplicado a partir de 2022.
O deputado estadual Gil Diniz, aliado da família Bolsonaro, também impetrou um mandado de segurança contra a decisão aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito. As ações tramitam em varas distintas da Fazenda Pública de São Paulo e ainda não foram analisadas pelos magistrados.
Nesta semana, Covas defendeu o aumento em seu próprio contra-cheque, argumentando que o salário de prefeito não era reajustado desde 2012, e que, por isso, o teto do funcionalismo estava "defasado". Segundo o tucano, a medida foi necessária para evitar a fuga de servidores da elite do funcionalismo, como auditores fiscais, para outras carreiras que pagam mais.
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Comentários (10)
SONIA
2020-12-31 23:12:21Conduta expectante...
Alessandro
2020-12-31 10:07:09Pobre São Paulo, ôôôôôôô, pobre paulista, ôôôôôôôôôôôôô...
Maria
2020-12-30 18:39:35Pra isso que tentou a reeleição? Quer dizer que prefere sacrificar o povo e ver a si e os seus felizes com o contra-cheque. Vai cuidar da saúde e saneamento.
Luiz
2020-12-30 17:25:21Ah é? Vagabundo !!!
Sônia
2020-12-30 15:33:18Se tivesse ética e comprometimento ,honraria O LEGADO DO AVO .DEPLORAVEL ATITUDE ,SE NÃO PODE VOLTAR ATRAZ DOE A ALGUMA INSTITUIÇÃO QUE CUIDE DE SEM TETOS OU DE DOENTES
Inês
2020-12-30 13:55:24O esquerdopata sanguessuga está preocupado com o bem estar da população da cidade de São Paulo, o que importa é salvar vidas, antes aumenta o meu salário, farinha é pouca primeiro o meu pirão, afinal de contas os eleitores otários gostaram da minha administração, fui reeleito.
emilia
2020-12-30 12:08:18bruno covas ,mal carater mentiroso ,safado sabe que não vai viver muito então esta garantindo a pensão da familia com dinheiro publico ,ele vai é para o inferno!!!!
DOMINGOS
2020-12-30 12:06:24Até parece que estão sobrando vagas na iniciativa privada!
Claiderocha
2020-12-30 11:49:34Nojo...repúdio..revolta..falta de vergonha na cara...vocês cospem na cara do povo brasileiros...bandidos...
Waldyr
2020-12-30 11:06:30Estamos fritos, mas se possível também quero entrar nessa teta