Abílio Diniz é indiciado pela Polícia Federal na Operação Trapaça
O empresário Abílio Diniz foi indiciado por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica, no inquérito da Polícia Federal em Curitiba que apura um esquema de fraudes com processamento de carne descoberto na empresa BRF. Outros 42 investigados também foram indiciados, inclusive o ex-diretor-presidente global da BRF Pedro de Faria, também suspeito por crime contra saúde...
O empresário Abílio Diniz foi indiciado por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica, no inquérito da Polícia Federal em Curitiba que apura um esquema de fraudes com processamento de carne descoberto na empresa BRF.
Outros 42 investigados também foram indiciados, inclusive o ex-diretor-presidente global da BRF Pedro de Faria, também suspeito por crime contra saúde pública, informou a Agência Estado.
Todos foram investigados no âmbito da Operação Trapaça, desdobramento da Operação Carne Fraca deflagrada em março deste ano.
Responsável pelo inquérito, o delegado Mauricio Moscardi se baseou em conversas por e-mails e pelo WhatsApp para concluir que a direção da empresa, uma das maiores companhias do mundo, "participou comissivamente dos atos de ocultação das fraudes, norteando sua execução".
Diniz era presidente do Conselho de Administração da BRF. Segundo o delegado da PF, ele teve "participação ativa" em um caso relacionado a resíduos tóxicos detectados em carne de frango da empresa por autoridades chinesas, ao lado de Pedro de Andrade Faria e José Carlos Reis de Magalhães Neto, sócio da Tarpon Investimentos, acionista da BRF.
Uma conversa pelo Whatsapp entre os três é citada pelo delegado no relatório de conclusão do inquérito, de 405 páginas. "O contexto das conversas indica o conhecimento do corpo executivo do Grupo BRF sobre a ocorrência de detecção de substâncias nocivas à saúde humana em produtos oriundos das plantas industriais da empresa", afirma Moscardi.
De acordo com o delegado, ao invés de tentar detectar a origem da contaminação e atuar para corrigir o problema, a troca de mensagens pelo Whattsapp mostra apenas a "lamentação dos executivos" pelo vazamento da informação de que a contaminação havia sido detectada.
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Comentários (1)
SIDRAÍ
2018-10-15 17:04:01Nem o fato de ter visto a morte de perto na mão de sequestradores, fez com que este cretino metesse na cabeça que dinheiro não é a coisa mais importante do mundo. O futuro a Deus pertence... a conferir!