A quebra de sigilo da Siemens e do Magazine Luíza por suspeita de propina a fiscais
Siemens e Magazine Luíza tiveram seus sigilos fiscais quebrados no âmbito de investigações do Ministério Público de São Paulo sobre o suposto pagamento de propinas a fiscais da Secretaria da Fazenda. O período autorizado pela Justiça compreende os anos de 2011 até 2016. A investigação é um desdobramento da Operação Pecúnia Non Olet, que prendeu...
Siemens e Magazine Luíza tiveram seus sigilos fiscais quebrados no âmbito de investigações do Ministério Público de São Paulo sobre o suposto pagamento de propinas a fiscais da Secretaria da Fazenda. O período autorizado pela Justiça compreende os anos de 2011 até 2016.
A investigação é um desdobramento da Operação Pecúnia Non Olet, que prendeu o ex-corregedor-geral da Fazenda Marcus Vinícius Vannucchi. Durante as buscas e apreensões em sua casa, no interior de São Paulo, agentes encontraram uma agenda com o registro do valor de 3,9 milhões de reais.
“Há coincidências entre as anotações desta agenda apreendida com as fiscalizações a empresas diversas efetivamente realizadas pela Sefaz, o que denota maior suspeita em relação à empresa Siemens, que, ao que consta, não foi alvo de fiscalização”, afirmou o promotor de Justiça Marcelo Mendroni.
A Siemens chegou a alinhavar um acordo de leniência, em 2017, com a Promotoria de São Paulo e a Procuradoria-Geral de Justiça. O termo, no entanto, não era bem visto por parte do MP paulista em razão da resistência dos executivos em delatarem, por exemplo, a participação de agentes políticos em esquemas de cartel no Metrô. Questionado sobre se o acordo permanece em vigor e se fiscais da Fazenda foram delatados, o MP não se pronunciou.
Por meio de nota, a Siemens LTDA afirmou que "desconhece a quebra de sigilo fiscal citada". "A empresa afirma, ainda, que colabora com as investigações e segue continuamente sua política de tolerância zero na área de Compliance".
Já a Magazine Luíza passou a ser investigada após um informante procurar o MP de São Paulo e narrar um esquema de pagamentos a fiscais. A empresa afirma que "desconhece qualquer medida de quebra de seu sigilo fiscal neste ou em outro período". "A empresa reforça que mantém um código de ética e de conduta, de conhecimento de todos os seus colaboradores, que repudia e pune atos comprovados de corrupção. Jamais recebemos qualquer denúncia — interna ou externa — de pagamentos realizados ao referido ex-corregedor”.
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Comentários (10)
Eduardo
2020-12-29 23:02:56Que reportagem horrível! Não tem pé nem cabeça.... cita as empresas que nem foram intimadas, sobre uma suposta anotação de um fiscal investigado, cujo promotor queria uma delação com envolvimento de políticos....
Mario
2020-12-28 23:19:28Nesse mundo de aparências seria melhor se essas notícias fossem acompanhadas de provas concretas ao invés de servir de alimento para especulações e teorias da conspiração. Dizer que uma empresa é muitíssimo suspeita porque não foi fiscalizada em algum momento e que isso estaria associado a uma anotação de 3.9 milhões de reais numa caderneta de um fiscal..... façam-me o favor.... não serve nem de roteiro para novela da globo das 18Hs....
Inês
2020-12-28 22:49:20No período de poder dos esquerdopatas, a ratazana Mor Lula e a sua quadrilha se infiltraram nas três esferas da administração pública, o setor privado aproveitou_se do momento alinhado com a política da impunidade e de lucros sem a necessidade de pagar impostos, devido ao compadrio da ideologia socialista, graças a Deus o povo acordou e acabou com o projeto de poder do foro de São Paulo.
Luciano
2020-12-28 10:24:56Passa ano e entra ano, é tudo a mesma coisa. Eu não acredito que empresas desse porte paguem propina, afinal este país é sério, kkkkkkk
Jaime
2020-12-28 09:21:39MGLU3...lona?
Jose
2020-12-27 20:32:32Verdade Paulo, o cara é genial. Poderia a Crusoe fazer uma reportagem do BNDES com a Havan e O MAGAZINE LUIZA , duas empresas fantásticas,.
PAULO
2020-12-27 20:28:01Magazine Luiza é um espetáculo, mas como sóu fã do veio, adoro a Havan
Natalia
2020-12-27 18:37:11Mas para acabar com o "déficit fiscal" única coisa que cogitam é reforma da previdência e reforma administrativo, governo após governo. Nunca pensam em combater a sonegação fiscal, que manda para o ralo milhões todo ano. Não temos governo, não temos legislativo, não temos judiciário, muito menos projeto de governo. Só um bando de canalhas ganhando milhões para fazer nada, e o povo sendo massacrado todos os dias do ano, todos os anos, em todas as gestões.
Luiz
2020-12-27 18:22:39Essas sonegações, além de crime fiscal, é furto descarado do dinheiro dos clientes de empresas sonegadoras. Nos compramos um produto, por exemplo, de R$1.000,00. Nesse valor está embutido custos , lucro arbitrado e impostos. Supondo que o imposto do exemplo seja R$180,00. Nós, consumidores, entregamos os R$180,00 ao empresário para que seja repassado ao tesouro federal/estadual. Ele não repassa e enfia no bolso. Então, ele simplesmente furta/rouba aquele dinheiro que estava em nosso bolso.
PAULO
2020-12-27 15:44:47Me lembro da Trajano, depois de encurralada pelo Diogo, dizer que mandaria uns levantamentos para o mesmo, que sustentaria seus tolos argumentos. O dilmismo chegava ao fim, era insustentável e ela ainda o defendia naquele momento. Não gosto de empresários defendendo políticos e os seus equívocos Então não gosto do Palhaço da Havan. A empresa da Trajano cresceu muito. É uma das queridinha da bolsa. Tem pessoas inteligentes no seu quadro Mas sem dúvida sai arranhada.