A justificativa de Luis Miranda para ir à CPI com colete à prova de balas
O deputado Luis Claudio Miranda (foto) chegou ao Senado com um colete à prova de balas. O parlamentar e o irmão dele e servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, prestam depoimento à CPI da Covid nesta sexta-feira, 25. Indagado por que decidiu usar o aparato, o deputado federal relatou ter recebido ameaças após...
O deputado Luis Claudio Miranda (foto) chegou ao Senado com um colete à prova de balas. O parlamentar e o irmão dele e servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, prestam depoimento à CPI da Covid nesta sexta-feira, 25.
Indagado por que decidiu usar o aparato, o deputado federal relatou ter recebido ameaças após o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, anunciar que o governo federal acionaria a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República contra ele e o irmão.
Na entrevista, Onyx declarou que o deputado "não vai se entender só com Deus". "Vai se entender com a gente também. E vem mais: o senhor vai explicar e o senhor vai pagar pela sua irresponsabilidade, pelo mau-caratismo, pela má-fé, pela denunciação caluniosa e pela produção de provas falsas", disparou.
"Eu fui muito ameaçado depois da insanidade do Onyx de colocar a população contra mim", disse Luis Claudio Miranda.
Criticado por Bolsonaro, o parlamentar afirma ter comunicado o presidente sobre indícios de ilicitudes na aquisição do imunizante Covaxin desenvolvido pelo laboratório indiano Bharat Biotech, representando no Brasil pela Precisa Medicamentos. A conversa, segundo o deputado, aconteceu no Palácio da Alvorada, em 20 de março.
Luis Miranda levou ao encontro seu irmão. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o funcionário público relatou pressão atípica para liberar a importação da vacina e contou ter se recusado a assinar uma nota fiscal que estabelecia um pagamento antecipado de 45 milhões de dólares a uma offshore intermediária e previa a entrega de 300 mil doses do imunizante no primeiro lote, uma quantia inferior aos 3 milhões de doses previstas no contrato para a primeira leva.
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Comentários (1)
PAULO
2021-06-26 11:54:43O governo tem um bando de vassalos, dispostos a irem até o inferno com o Genocida Bolsonaro.