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    A face vulnerável da guerra

    No último dia 07, em um sábado, o grupo terrorista Hamas invadiu por terra, mar e ar o território do Estado de Israel. Parece inacreditável imaginar que, com a globalização que vivemos hoje, o mundo inteiro pode acompanhar uma guerra de maneira instantânea através de filmagens e fotos — por mais inconcebível que seja pensar...

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    Letícia Barros
    4 minutos de leitura 16.10.2023 09:55 comentários 2
    Mulher sequestrada Hamas Gaza
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    No último dia 07, em um sábado, o grupo terrorista Hamas invadiu por terra, mar e ar o território do Estado de Israel. Parece inacreditável imaginar que, com a globalização que vivemos hoje, o mundo inteiro pode acompanhar uma guerra de maneira instantânea através de filmagens e fotos — por mais inconcebível que seja pensar que alguém, no meio de uma guerra, opta por fazer uma filmagem.

    Ao longo da semana, pessoas ao redor do globo têm se comovido com os vídeos e imagens que têm circulado na internet. Mas algo em especial chama atenção: a maioria dos vídeos mostra mulheres, em estado completo de vulnerabilidade, sendo desmoralizadas e violadas pelos terroristas.

    Dois vídeos viralizaram: o primeiro mostrava uma mulher coberta de sangue e com as roupas sujas sendo retirada da mala de um jipe e sendo colocada na parte da frente. O segundo mostra uma mulher aparentemente desacordada na caçamba de uma caminhonete com os membros quebrados.

    Isso nos obriga a fazer uma reflexão que pode parecer óbvia, mas que merece ser relembrada: em uma guerra, o inimigo toca na ferida para desestabilizar o poder de seu adversário. E a ferida é a parcela mais vulnerável de um povo ou de uma nação. Mulheres, crianças e idosos são, sempre, o alvo principal. Todo e qualquer líder político enfrenta desespero e se sente de mãos atadas quando seu grupo vulnerável é ameaçado. As mulheres, por sua vez, em  contextos de guerra, sempre estão inseridas em estratégias de guerra cruéis e bárbaras.

    https://twitter.com/IsraelinBrazil/status/1711478054357278862

    É claro que isso sempre aconteceu na história das guerras da humanidade. Quando falamos em terrorismo, também não é de hoje que mulheres estão na mira de terroristas. E isso se dá não só pela vulnerabilidade fisiológica em comparação ao homem, mas também está atrelado ao desejo de exterminar determinado povo ou nação. O exemplo mais próximo que temos é a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, na qual o estupro foi usado como arma de guerra pela Rússia contra as mulheres ucranianas.

    No caso da Ucrânia, a ONU recebeu inúmeras denúncias e relatos de organizações sistemáticas de estupros, com soldados equipados com Viagra. Anna Sosonka, uma investigadora da Procuradoria-Geral da Ucrânia, alegou que observou episódios de violência sexual em todos os locais ocupados pela Rússia, incluindo estupro, nudez forçada e tortura sexual. As vítimas variavam entre 4 e 80 anos. Estupro coletivo e coerção para que membros da família assistissem também foram relatados. Isso significa que a Rússia, literalmente, usou a violência sexual como estratégia militar.

    Um outro exemplo notório de conflito recente que afeta mulheres de maneira desproporcional é a guerra na Síria, que começou em 2011, no qual elas são as mais afetadas pelas estratégias de guerra. Estupros durante ataques e operações militares, detenção para negociá-las como moeda de barganha, sequestro e tortura para afetar a família foram algumas das táticas do conflito.

    Nesse caso, muitos homens também sofreram os mesmos ataques. As mulheres estão sempre expostas às mais cruéis consequências das guerras e essa é uma realidade difícil de ser combatida, assim como o fato de que ainda temos guerras sendo iniciadas em pleno século 21, por quaisquer motivos que as causem.

    As guerras são, invariavelmente, devastadoras em muitos aspectos. Elas representam a falha da diplomacia e da resolução pacífica de conflitos, resultando em sofrimento humano, destruição generalizada e nos mostrando que ainda estamos longe da nossa humanidade plena.

    Letícia Barros é empreendedora, advogada e vice-presidente do LOLA Brasil

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    Letícia Barros

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    Comentários (2)

    Odete6

    2023-10-17 04:10:13

    Essa misoginia desbragada grassa também o nosso cotidiano, como vemos nos lares e nas ruas, aqui mesmo no BRASIL. E essa é também uma forma de terrorismo, a do crime que aterroriza as mulheres e as crianças, fomentando igualmente o ódio e a vingança retributivos. Odiosamente, muitas e muitas vezes o país ISRAEL trágico e apocalíptico também é aqui.


    Odete6

    2023-10-16 10:36:56

    TAMANHO ÓDIO E COVARDIA DE 1 METADE CONTRA A OUTRA METADE DA NOSSA ESPÉCIE SÃO MULTIFATORIAIS, mas, ainda q ñ totalmente consciente, c/ a maior certeza a INVEJA PATOLÓGICA machista contra os seres humanos q são as matrizes da sua própria espécie é 1 deles. Há sempre o desejo de espezinhar, vilipendiar, humilhar, atraiçoar, diminuir, usando a única forma de superioridade desta metade qdo perversa, a em geral força física, p/ tentar afrontar esse imenso poderio, a infinitamente superior capacidade


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    Comentários (2)

    Odete6

    2023-10-17 04:10:13

    Essa misoginia desbragada grassa também o nosso cotidiano, como vemos nos lares e nas ruas, aqui mesmo no BRASIL. E essa é também uma forma de terrorismo, a do crime que aterroriza as mulheres e as crianças, fomentando igualmente o ódio e a vingança retributivos. Odiosamente, muitas e muitas vezes o país ISRAEL trágico e apocalíptico também é aqui.


    Odete6

    2023-10-16 10:36:56

    TAMANHO ÓDIO E COVARDIA DE 1 METADE CONTRA A OUTRA METADE DA NOSSA ESPÉCIE SÃO MULTIFATORIAIS, mas, ainda q ñ totalmente consciente, c/ a maior certeza a INVEJA PATOLÓGICA machista contra os seres humanos q são as matrizes da sua própria espécie é 1 deles. Há sempre o desejo de espezinhar, vilipendiar, humilhar, atraiçoar, diminuir, usando a única forma de superioridade desta metade qdo perversa, a em geral força física, p/ tentar afrontar esse imenso poderio, a infinitamente superior capacidade



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