A extorsão dos militares aos índios da Venezuela
Ao atualizar nesta segunda, 9, o seu relatório sobre a situação na Venezuela, a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, falou de um aumento da presença das Forças Armadas nas comunidades indígenas. Entre os mencionados estão os índios pemones, que vivem na fronteira com o Brasil. "Me preocupa o aumento da...
Ao atualizar nesta segunda, 9, o seu relatório sobre a situação na Venezuela, a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, falou de um aumento da presença das Forças Armadas nas comunidades indígenas. Entre os mencionados estão os índios pemones, que vivem na fronteira com o Brasil.
"Me preocupa o aumento da presença de militares no território do povo indígena pemón, assim como casos recentes de violência contra indígenas", escreveu Bachelet.
Segundo Ricardo Delgado, índio pemon que foi prefeito da cidade venezuelana de Gran Sabana e hoje está refugiado em Boa Vista, o aumento da presença militar ocorreu em julho. "Antes, apenas a população de Santa Elena de Uairén estava acostumada aos militares. Atualmente, eles visitam todas as doze comunidades indígenas pemones diariamente", diz Delgado.
As visitas contrariam a lei orgânica das comunidades indígenas, segundo a qual as forças de segurança só podem entrar nessas regiões quando são requisitadas. Além de membros uniformizados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, foto), policiais e integrantes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, o temido Sebin, também têm invadido essas comunidades.
"Mais do que reprimir, o que eles estão fazendo agora é extorquir a população. A crise tem afetado a todos, incluindo os funcionários do governo. Por causa disso, os militares estão atrás de gasolina, de alimentos e de ouro, qualquer coisa que possam arrancar dos índios", diz Delgado. "A Venezuela tornou-se um país sem lei."
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Comentários (10)
João Carlos
2019-09-10 15:27:17Sério??? É o "paradise" esquerdopata da Orcrim petista. Jandirão 44, Maria do Rosário, Érica Cocai.., e outros esquerdopatas, nada a declarar????
Alberto
2019-09-10 12:07:51Lá vem essa esquerdopata dar pitaco em assuntos internos do Brasil. As forças armadas estão lá para impedir que a exploração das nossas riquezas por ONGs internacionais continuem. Na Amazonia brasilera tem indio falando Inglês, Francês e Alemão, usando celular e tirando minérios do nosso subsolo e entregando-os aos gringos. Salve nossas gloriosos F.A.
Flavia
2019-09-10 10:30:36Onde estão os atores da Globo para defender os indígenas? A Gisele Buinchen? E o Macron, não vai atribuir algum adjetivo ao Maduro?
José
2019-09-10 09:00:26Que título é esse? Como ousa fazer uma chamada dessas? Quer confusão? A profissão de jornalista é para informar, não de causar dúvidas.
Francisco
2019-09-10 07:27:321 parabéns Venezuela! 2- bora morar lá PTzada 3- eu já sabia...
PAULO
2019-09-10 03:14:13O título mais apropriado seria “militares venezuelanos etc”. Como está se presta a confusão (deliberada?)
FERNANDO ANDRADE
2019-09-09 23:56:56Alguns comentários aqui estão fora de sintonia, creio eu. A matéria trata da perseguição aos índios na Venezuela, onde o exército é corrupto. Até aí, somente informação. Ocorre que tais fatos, ou barbáries, acontecem próximo à fronteira com o Brasil. Forças armadas estrangeiras próximas de nosso território sempre causa temeridade. Um fato e como tal está sendo divulgado.
Dri
2019-09-09 21:54:32Jamais volto assinar essa revista.
Sérgio
2019-09-09 21:03:30Caro Duda Teixeira acho que já está apto a trabalhar na Globolixo, sua reportagem tendenciosa deveria ter o título diferente , não acha? Pelo menos aos leitores da Crusoé , se fosse divulgado pelo O Globo ou Folha de São Paulo vc até que teria escrito corretamente com tendência a por isso na conta do Bolsonaro .. Presta atenção ... acho que a Crusoé está pendendo para a esquerdinha ..
Lucia
2019-09-09 20:54:54Hahaha!! A esquerda condenando a esquerda! Estão mais perdidos do que cego em tiroteio!