A eleição dos "constrangedores"
Uma pesquisa divulgada na última quinta-feira, 11, pelo Pew Research Center, apontou que 63% dos eleitores consideram tanto Joe Biden quanto Donald trump "constrangedor" . O percentual, que igual na crítica de republicanos e democratas, é mais um a ilustrar a rejeição a ambos os candidatos na corrida presidencial americana. Ao menos 33% dos eleitores...
Uma pesquisa divulgada na última quinta-feira, 11, pelo Pew Research Center, apontou que 63% dos eleitores consideram tanto Joe Biden quanto Donald trump "constrangedor" . O percentual, que igual na crítica de republicanos e democratas, é mais um a ilustrar a rejeição a ambos os candidatos na corrida presidencial americana.
Ao menos 33% dos eleitores republicanos consideram Trump uma figura embaraçosa. No lado democrata, a proporção é ainda maior — 37% acham que o nome democrata é incômoda. O número reflete as seguidas pressões para que Biden, aos 81 anos, abra mão de sua candidatura pela idade avançada.
Entre os eleitores ouvidos pelo instituto, 64% dizem acreditar que o republicano é "mau intencionado", enquanto 31 sentem o mesmo pelo atual presidente. Na sondagem do instituto, Trump fica atrás de Biden no quesito "honestidade" e em "empatia".
Apesar disso, é Trump quem lidera a corrida: o Pew aponta uma vantagem de 44% a 40% de Donald Trump, com 17% dizendo que votarão em Robert f. Kennedy Jr. Entre os dois principais candidatos, a vantagem é do ex-presidente, 50%-47%.
Ambos os candidatos já são os mais velhos da história a concorrerem e a terem sido presidente. Trump hoje tem 78 anos, e poderia chegar aos 82 no final do mandato. O democrata completaria 82 pouco depois das eleições — e chegaria a 86 no final do seu mandato.
Trump constantemente troca nomes (já chamou o CEO da Apple, Tim Cook, de "Tim Apple") e é chamado de pouco confiável em suas decisões. Mas é sobre Biden, no entanto, que recaem as maiores dúvidas sobre a idade: desde sua aparição no primeiro debate presidencial, em 27 de junho, cresce o movimento, dentro e ao redor do partido, para que seu nome seja trocado o mais rápido possível, em favor de sua vice-presidente, Kamala Harris.
Nesta quinta-feira, Biden tentou afastar a imagem convocando uma coletiva de imprensa para mostrar que está em boa forma. O resultado foi misto: vídeos seus apresentando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky como "Putin" e confundindo a sua vice Kamala Harris com Donald Trump circularam nas redes sociais minutos depois de terem sido proferidas.
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